terça-feira, 17 de maio de 2011

Um parque que é um “calvário”

Quando se constrói um parque ou um jardim é suposto fazer regularmente a sua manutenção e limpeza, sob pena dele deixar de ser um espaço agradável e aprazível.

Não é o que acontece com o Parque de Merendas do Calvário. Quem o visita constata sinais evidentes de bastante desleixo na sua manutenção: ervas que crescem, inclusive, no meio dos trilhos; lixo e vidros pelo chão; regueiras feitas pelas águas da chuva ao longo dos trilhos.

A Autarquia deveria fazer uma manutenção mais regular e cuidada do espaço. Não basta limpá-lo de vez em quando ou cortar as ervas uma ou duas vezes por ano.

O Executivo Camarário aponta, com orgulho, para o facto do Concelho ser visitado frequentemente por muitos caravanistas. E de viverem em Mação, ou passarem por cá com regularidade, estudantes “do museu” vindos de várias partes do mundo.

Mas, estranhamente, parece não se preocupar muito com a má imagem que estes espaços transmitem a quem por eles passa.

A Câmara também construiu uns sanitários que permanecem fechados. Percebe-se que a sua abertura levanta problemas porque, situando-se num lugar algo isolado, facilmente seriam vandalizados. E assegurar a sua limpeza regular também não será fácil.

Mas, então, porque é que os construiu? Não se pensou nesses problemas? Provavelmente não só não se pensou neles, como não se pensou que, ao construí-los, se estava a gastar desnecessariamente alguns milhares de euros.

Há cerca de um ano abordámos aqui este assunto do “Parque do Calvário”. Na altura surtiu efeito porque, pouco depois, a Autarquia cortou as ervas e procedeu a uma limpeza. Esperemos que agora aconteça o mesmo.









1 comentário:

Anónimo disse...

É um tema que me indigna e procupa. Fazem-se obras, plantam-se árvores, colocam-se bancos, etc. e depois esquece-se a sua manutenção. Vou falar de exemplos em Cardigos:
1. Parque infantil, uma vergonha;
2. Prais fluvial, uma triste vergonha. Não há responsáveis?
3. Bancos de jardim, a apodrecer, por falta de manutenção.
4. Belo Cruzeiro de S. Bento: Já precisa de produto de protecção da madeira;
5. Diz-se que o WC de restaurantes ou casas as classificam, o WC de Cardigos é inclassificável;
6. Estátua em Cardigos: há autarquias que financiam a compra de cabras para a limpeza urbana!
7. Na ponte de Chaveira há já longos anos que se forma uma pequena praia, aquando das chuvas. Penso que até à sua total evaporação, alguma se há-de infiltrar, minando a estrutura. Ponte que, aliás, pede Há muitos anos uma reparação, lavagem e pintura. Como, também, a do Carrascal. Creio que nunca foram beneficiadas, desde a sua já longíqua construção.
8. As madeiras do parque de merendas da foz do Pereiro foram recentemente substitídas, exactamente porque nunca tiveram qualquer manutenção. Mais dinheiro atirado fora.
9. Já não falo de obras mal projectadas, começadas e vergonhosamente paradas. Por onde andam os arquitectos da CMM? Alíás, obras que deveriam exibir previamente os projectos, para que os seus principais destinatários se pudessem pronunciar.

Sim, é possível mudar.