Na Assembleia Municipal da passada 5ª Feira Duarte Marques, membro da bancada do PSD, acusou um elemento da bancada do PS de “brincar com as palavras” e de fazer uma análise leviana do assunto que estava em discussão, concretamente o Relatório de Actividades e Contas da Câmara de Mação relativo ao ano de 2010.
O mínimo que pode dizer-se da atitude de Duarte Marques é que foi indelicado para com outro elemento da Assembleia Municipal. É legítimo que não concorde com as palavras e as posições dos elementos da bancada do PS, mas daí até apelidá-las de levianas vai uma grande distância, que o actual presidente da JSD não soube medir.
Refira-se a este propósito que parece existir algum desnorte em certas cabeças social-democratas, que as leva a produzir afirmações reveladoras de alguma falta de cultura democrática e pouco consentâneas com uma atitude de respeito que deve marcar sempre a disputa política e partidária. À atitude pouco correcta de Duarte Marques seguiu-se, nos últimos dias, a um outro nível, afirmações ainda mais graves de Eduardo Catroga ao jornal Expresso (“O fartar de vilanagem de Sócrates foi uma tragédia nacional” e "as gerações mais jovens deviam por este Governo em tribunal") ou de Passos Coelho quando insinua que José Sócrates e o PS são batoteiros.
Mas voltando a Duarte Marques, os autarcas do PS / Mação poderiam igualmente acusá-lo de ter um comportamento leviano nas Assembleias Municipais, dado passar uma boa parte do tempo das reuniões “entretido” com o telemóvel ou com o computador portátil, em vez de prestar atenção ao desenrolar dos trabalhos e ao que os outros elementos da Assembleia vão dizendo. Ou acusá-lo de também ter intervenções levianas, pelo facto de, frequentemente, elas serem superficiais, falhas de objectividade e de substância, num permanente elogio ao “seu” Executivo Camarário.
Mas não o fazem porque têm respeito por todos, incluindo os seus adversários políticos. Uma coisa é a crítica política, outra bem diferente é a indelicadeza (como foi este o caso) ou a ofensa.
Face ao seu já longo trajecto político, esperava-se de Duarte Marques uma atitude mais respeitadora para com os seus adversários políticos.
O mínimo que pode dizer-se da atitude de Duarte Marques é que foi indelicado para com outro elemento da Assembleia Municipal. É legítimo que não concorde com as palavras e as posições dos elementos da bancada do PS, mas daí até apelidá-las de levianas vai uma grande distância, que o actual presidente da JSD não soube medir.
Refira-se a este propósito que parece existir algum desnorte em certas cabeças social-democratas, que as leva a produzir afirmações reveladoras de alguma falta de cultura democrática e pouco consentâneas com uma atitude de respeito que deve marcar sempre a disputa política e partidária. À atitude pouco correcta de Duarte Marques seguiu-se, nos últimos dias, a um outro nível, afirmações ainda mais graves de Eduardo Catroga ao jornal Expresso (“O fartar de vilanagem de Sócrates foi uma tragédia nacional” e "as gerações mais jovens deviam por este Governo em tribunal") ou de Passos Coelho quando insinua que José Sócrates e o PS são batoteiros.
Mas voltando a Duarte Marques, os autarcas do PS / Mação poderiam igualmente acusá-lo de ter um comportamento leviano nas Assembleias Municipais, dado passar uma boa parte do tempo das reuniões “entretido” com o telemóvel ou com o computador portátil, em vez de prestar atenção ao desenrolar dos trabalhos e ao que os outros elementos da Assembleia vão dizendo. Ou acusá-lo de também ter intervenções levianas, pelo facto de, frequentemente, elas serem superficiais, falhas de objectividade e de substância, num permanente elogio ao “seu” Executivo Camarário.
Mas não o fazem porque têm respeito por todos, incluindo os seus adversários políticos. Uma coisa é a crítica política, outra bem diferente é a indelicadeza (como foi este o caso) ou a ofensa.
Face ao seu já longo trajecto político, esperava-se de Duarte Marques uma atitude mais respeitadora para com os seus adversários políticos.
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