A Câmara de Mação tem vindo a alargar o prazo médio de pagamento aos seus fornecedores:
- 31/12/2009: 69 dias
- 31/03/2010: 82 dias
- 30/06/2010: 94 dias
- 30/09/2010: 103 dias
- 31/12/2010: 120 dias
Ou seja, no espaço de um ano, o prazo médio de pagamento da Câmara de Mação passou quase para o dobro.
Entre as 308 câmaras do país, Mação situa-se em 138º lugar no ranking das que levam mais tempo a pagar. A situação está longe de ser grave, mas não deixa de ser relevante o acréscimo de dificuldade que a Câmara tem vindo a sentir para pagar “a tempo e horas”.
A questão dos pagamentos das autarquias (bem como do governo central) assume particular importância porque, ao não pagarem atempadamente aos seus fornecedores, não raras as vezes criam-lhes problemas financeiros e de tesouraria bastante complicados.
O Executivo Camarário, embora assumindo este maior atraso no pagamento aos seus fornecedores, defende-se com o argumento que, por sua vez, o nível de endividamento da Câmara não é muito expressivo, ao contrário do que acontece com outras autarquias do país que estão com a “corda ao pescoço”. E por tal facto, continua a dispor de uma boa capacidade de endividamento que, se fosse utilizada, permitiria baixar os prazos de pagamento.
É um facto que o nível de endividamento da Câmara de Mação está longe daquele que outras registam e que já lhes estrangula a actividade. Mas a capacidade de endividamento que a Câmara de Mação ainda possui, e que o Executivo Camarário procura valorizar, é algo teórica porque, se no limite a esgotasse, teria dificuldades em pagar. Não adianta ter milhões disponíveis se não houver depois capacidade os reembolsar e pagar os respectivos juros.
No final do ano de 2010 a dívida da Câmara de Mação a fornecedores ascendia a quase 1,6 milhões de euros. Por sua vez, o endividamento bancário a médio/longo prazo situava-se em cerca de 1,7 milhões de euros.
Os tempos que se avizinham não serão fáceis, sendo expectáveis novas reduções das transferências do Orçamento de Estado para as Autarquias.
Assim, se a Câmara de Mação não colocar um travão na política despesista que tem vindo a seguir de há uns anos a esta parte, não surpreenderá que as dívidas a fornecedores e o prazo médio de pagamento possam ainda subir. A não ser que reduza o seu nível de investimento que já é bastante baixo.
Veremos o que irá acontecer.
- 31/12/2009: 69 dias
- 31/03/2010: 82 dias
- 30/06/2010: 94 dias
- 30/09/2010: 103 dias
- 31/12/2010: 120 dias
Ou seja, no espaço de um ano, o prazo médio de pagamento da Câmara de Mação passou quase para o dobro.
Entre as 308 câmaras do país, Mação situa-se em 138º lugar no ranking das que levam mais tempo a pagar. A situação está longe de ser grave, mas não deixa de ser relevante o acréscimo de dificuldade que a Câmara tem vindo a sentir para pagar “a tempo e horas”.
A questão dos pagamentos das autarquias (bem como do governo central) assume particular importância porque, ao não pagarem atempadamente aos seus fornecedores, não raras as vezes criam-lhes problemas financeiros e de tesouraria bastante complicados.
O Executivo Camarário, embora assumindo este maior atraso no pagamento aos seus fornecedores, defende-se com o argumento que, por sua vez, o nível de endividamento da Câmara não é muito expressivo, ao contrário do que acontece com outras autarquias do país que estão com a “corda ao pescoço”. E por tal facto, continua a dispor de uma boa capacidade de endividamento que, se fosse utilizada, permitiria baixar os prazos de pagamento.
É um facto que o nível de endividamento da Câmara de Mação está longe daquele que outras registam e que já lhes estrangula a actividade. Mas a capacidade de endividamento que a Câmara de Mação ainda possui, e que o Executivo Camarário procura valorizar, é algo teórica porque, se no limite a esgotasse, teria dificuldades em pagar. Não adianta ter milhões disponíveis se não houver depois capacidade os reembolsar e pagar os respectivos juros.
No final do ano de 2010 a dívida da Câmara de Mação a fornecedores ascendia a quase 1,6 milhões de euros. Por sua vez, o endividamento bancário a médio/longo prazo situava-se em cerca de 1,7 milhões de euros.
Os tempos que se avizinham não serão fáceis, sendo expectáveis novas reduções das transferências do Orçamento de Estado para as Autarquias.
Assim, se a Câmara de Mação não colocar um travão na política despesista que tem vindo a seguir de há uns anos a esta parte, não surpreenderá que as dívidas a fornecedores e o prazo médio de pagamento possam ainda subir. A não ser que reduza o seu nível de investimento que já é bastante baixo.
Veremos o que irá acontecer.
2 comentários:
Eles começam a não ter dinheiro para mandar cantar um cego. E ainda vão disfarçando isso porque pouco ou nada fazem a não ser alimentar a boyada que o Jota critica ao governo mas consente ao seus amigos em Mação. Com os cortes que aí vem quero ver como é que as coisas vão andar.
Os tempos vão ficar difíceis para o Vasco Estrela em Mação (o Saldanha já não faz parte da história, só faz figura de corpo presente). O Vasco já não vai ter dinheiro para alimentar a máquina e se não alimentar a máquina não há votos em 2013. Caso bicudo...
Enviar um comentário