De acordo com o relato de alguns sobreviventes do naufrágio do Titanic, na altura do seu afundamento a orquestra continuava a tocar junto aos convés dos botes, por solicitação do capitão do navio, que assim procurava acalmar os passageiros e evitar o pânico. Segundo o testemunho de um operador de rádio do navio, quando este foi para o fundo a banda estava a tocar "Autumn", um hino episcopal.
Salvaguardadas as devidas proporções, a situação vivida no Titanic tem algum paralelo com a que se vive em Mação. Com o Concelho também a afundar-se cada vez mais, a “orquestra” (neste caso leia-se o Executivo Camarário) não pára igualmente de “tocar”.
Na parte final da Assembleia Municipal da passada 5ª Feira, as questões colocadas por alguns alunos permitiram ao Executivo Camarário puxar, mais uma vez, pelos seus “dotes musicais” e presentear todos os que estavam na reunião com um verdadeiro “Hino da Alegria”.
Todos sabemos o estado em que se encontra Mação. Somos um Concelho cada vez mais deprimido, com uma quebra acentuada de população (6º concelho do país com maior quebra percentual nos últimos 10 anos), com um dinamismo económico cada vez mais reduzido, em que as novas empresas surgidas nos últimos anos quase se contam pelos “dedos de uma mão”.
Mas na cabeça dos membros do Executivo Camarário esta realidade parece não existir. E quando lhe é dada a oportunidade para brilhar, não fazem a coisa “por metade”.
Para o Executivo Camarário, o passado e o presente do Concelho são um caso de sucesso havendo, inclusive, domínios em que ele dá exemplos ao país e a mundo. E quanto ao seu futuro, tudo indica que possa ser ainda mais brilhante.
Saldanha Rocha pegou, inclusive, num caso que nos deve servir de referência para a nossa ambição, de um “concelho” francês, semelhante a Mação, que há 25 anos estavam como nós e presentemente possui 12 hotéis. O problema, que o presidente Saldanha se esqueceu de referir, é que ele e a sua equipa já governam Mação há 10 anos, sem que durante esse período um único hotel tenha surgido pelas nossas paragens.
Não se percebe como, perante este quadro tão positivo que o Executivo Camarário traça, o Concelho esteja numa situação tão fragilizada.
Os problemas com que Mação se debate são difíceis de ultrapassar. E ainda mais difíceis se tornam quando quem governa não tem uma noção rigorosa da realidade em que vivemos.
Em Mação, a “orquestra” poderá continuar a “tocar”. Mas a sua música é apenas uma solução de recurso, para iludir os mais distraídos. Nunca conseguirá colocar o barco a navegar.
Salvaguardadas as devidas proporções, a situação vivida no Titanic tem algum paralelo com a que se vive em Mação. Com o Concelho também a afundar-se cada vez mais, a “orquestra” (neste caso leia-se o Executivo Camarário) não pára igualmente de “tocar”.
Na parte final da Assembleia Municipal da passada 5ª Feira, as questões colocadas por alguns alunos permitiram ao Executivo Camarário puxar, mais uma vez, pelos seus “dotes musicais” e presentear todos os que estavam na reunião com um verdadeiro “Hino da Alegria”.
Todos sabemos o estado em que se encontra Mação. Somos um Concelho cada vez mais deprimido, com uma quebra acentuada de população (6º concelho do país com maior quebra percentual nos últimos 10 anos), com um dinamismo económico cada vez mais reduzido, em que as novas empresas surgidas nos últimos anos quase se contam pelos “dedos de uma mão”.
Mas na cabeça dos membros do Executivo Camarário esta realidade parece não existir. E quando lhe é dada a oportunidade para brilhar, não fazem a coisa “por metade”.
Para o Executivo Camarário, o passado e o presente do Concelho são um caso de sucesso havendo, inclusive, domínios em que ele dá exemplos ao país e a mundo. E quanto ao seu futuro, tudo indica que possa ser ainda mais brilhante.
Saldanha Rocha pegou, inclusive, num caso que nos deve servir de referência para a nossa ambição, de um “concelho” francês, semelhante a Mação, que há 25 anos estavam como nós e presentemente possui 12 hotéis. O problema, que o presidente Saldanha se esqueceu de referir, é que ele e a sua equipa já governam Mação há 10 anos, sem que durante esse período um único hotel tenha surgido pelas nossas paragens.
Não se percebe como, perante este quadro tão positivo que o Executivo Camarário traça, o Concelho esteja numa situação tão fragilizada.
Os problemas com que Mação se debate são difíceis de ultrapassar. E ainda mais difíceis se tornam quando quem governa não tem uma noção rigorosa da realidade em que vivemos.
Em Mação, a “orquestra” poderá continuar a “tocar”. Mas a sua música é apenas uma solução de recurso, para iludir os mais distraídos. Nunca conseguirá colocar o barco a navegar.