"Governo volta a reduzir transferências para autarquias e regiões.
O Governo anunciou novos cortes nas transferências de verbas para as câmaras municipais, juntas de freguesia e regiões autónomas dos Açores e da Madeira. No documento em que faz a actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, o executivo assinala a intenção de diminuir estas transferências em 2012 e 2013, o que integra um pacote vasto de medidas para reduzir a despesa em 2,4% do PIB nos próximos dois anos.
Recorde-se que no Orçamento do Estado para 2011 já tinha sido anunciado um corte de 5,6% nas transferências para as autarquias face ao valor transferido em 2010, e em Março do ano passado também tinha sido decidido uma redução nas transferências na ordem dos 100 milhões de euros. No total, do OE de 2010 para o deste ano, as verbas caíram cerca de 225 milhões de euros.”
Fonte: Jornal Negócios Online
O Governo anunciou novas medidas de austeridade. Concorde-se ou não com elas, continue este Governo a governar ou seja substituído por outro, não tenhamos ilusões: os tempos já são difíceis e mais difíceis ainda se irão tornar. Nos próximos anos vamos pagar com “língua de palmo” todo o mal que andámos a fazer e o bem que deixámos por fazer.
Mas este, como todos sabemos, este é um espaço de informação sobre a actividade autárquica em Mação e não um espaço para análise da política e dos problemas nacionais. Se o tema das medidas de austeridade é para aqui puxado, tal se deve ao facto deste novo PEC prever uma nova redução das transferências financeiras do Orçamento de Estado para as Autarquias.
Ainda na passada 5ª Feira, a propósito do discurso proferido por Cavaco Silva na sua tomada de posse, aqui referimos, e passa-se a citar:
“Mas, a acção das Autarquias não deve nem pode esgotar-se nesta política redistributiva de rendimentos. Como disse Cavaco Silva, e bem, é importante que elas procurem, cada vez mais, apoiar a iniciativa empresarial e a criação de emprego, fomentar o empreendedorismo e o surgimento de novos empreendedores, valorizar os seus recursos endógenos. Porque, só assim conseguirão que o seu território se torne mais competitivo e capaz de gerar riqueza.
Esta política é tanto mais importante se tivermos em conta que, a médio longo prazo, só seremos capazes de manter um nível satisfatório de bem-estar e de apoio aos mais carenciados, se conseguirmos gerar riqueza. Os recursos que iremos ter disponíveis para essas políticas tenderão a reduzir-se e apenas a riqueza que conseguirmos gerar dentro do nosso território poderá contrabalançar essa quebra.”
Como se disse anteriormente, seja qual for o Governo que possa estar em funções nos próximos anos, não devemos ter muitas ilusões quanto ao facto de irmos passar a ter menos dinheiro proveniente do Orçamento de Estado. Porque a Senhora Ângela Merkel não irá deixar que seja de outra forma.
Esta redução de verbas irá trazer à Câmara de Mação (bem como às Freguesias do Concelho) problemas acrescidos. Tal como aconteceu com o país, Mação andou anos a fio sem fazer o “trabalho de casa” convenientemente, ou seja, sem desenvolver e implementar medidas que pudessem contribuir para gerar mais riqueza.
Vivemos acomodados ao “cheque de Lisboa” que chegava todos os meses e não procurámos capitalizar esse dinheiro que nos foi chegando às mãos. Bem pelo contrário, desbaratámos recursos de uma forma inglória.
Tal como está a acontecer no país, em Mação o Executivo Camarário também terá de adoptar medidas de austeridade.
Existem vários projectos programados, como sejam a beneficiação da “Estrada do Monte Penedo” e dos arruamentos da Ortiga (já em curso), a requalificação da Escola Básica de Mação e da R. da República ou a construção do quartel do Bombeiros, para o qual a Câmara se propõe dar um apoio financeiro ainda significativo.
É um facto que alguns destes investimentos irão beneficiar de apoios do QREN mas, mesmo nestes, a Câmara terá de comparticipar. Haverá dinheiro para todos os projectos? É o que se verá.
O Executivo Camarário conta com o empréstimo de € 2.500.000 que contraiu o ano passado e que lhe dá uma certa folga. Mas atenção, as taxas de juro já começaram a subir e irão subir ainda mais.
Perante este cenário é bom que o Executivo Camarário comece a fazer bem as contas. Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
O Governo anunciou novos cortes nas transferências de verbas para as câmaras municipais, juntas de freguesia e regiões autónomas dos Açores e da Madeira. No documento em que faz a actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, o executivo assinala a intenção de diminuir estas transferências em 2012 e 2013, o que integra um pacote vasto de medidas para reduzir a despesa em 2,4% do PIB nos próximos dois anos.
Recorde-se que no Orçamento do Estado para 2011 já tinha sido anunciado um corte de 5,6% nas transferências para as autarquias face ao valor transferido em 2010, e em Março do ano passado também tinha sido decidido uma redução nas transferências na ordem dos 100 milhões de euros. No total, do OE de 2010 para o deste ano, as verbas caíram cerca de 225 milhões de euros.”
Fonte: Jornal Negócios Online
O Governo anunciou novas medidas de austeridade. Concorde-se ou não com elas, continue este Governo a governar ou seja substituído por outro, não tenhamos ilusões: os tempos já são difíceis e mais difíceis ainda se irão tornar. Nos próximos anos vamos pagar com “língua de palmo” todo o mal que andámos a fazer e o bem que deixámos por fazer.
Mas este, como todos sabemos, este é um espaço de informação sobre a actividade autárquica em Mação e não um espaço para análise da política e dos problemas nacionais. Se o tema das medidas de austeridade é para aqui puxado, tal se deve ao facto deste novo PEC prever uma nova redução das transferências financeiras do Orçamento de Estado para as Autarquias.
Ainda na passada 5ª Feira, a propósito do discurso proferido por Cavaco Silva na sua tomada de posse, aqui referimos, e passa-se a citar:
“Mas, a acção das Autarquias não deve nem pode esgotar-se nesta política redistributiva de rendimentos. Como disse Cavaco Silva, e bem, é importante que elas procurem, cada vez mais, apoiar a iniciativa empresarial e a criação de emprego, fomentar o empreendedorismo e o surgimento de novos empreendedores, valorizar os seus recursos endógenos. Porque, só assim conseguirão que o seu território se torne mais competitivo e capaz de gerar riqueza.
Esta política é tanto mais importante se tivermos em conta que, a médio longo prazo, só seremos capazes de manter um nível satisfatório de bem-estar e de apoio aos mais carenciados, se conseguirmos gerar riqueza. Os recursos que iremos ter disponíveis para essas políticas tenderão a reduzir-se e apenas a riqueza que conseguirmos gerar dentro do nosso território poderá contrabalançar essa quebra.”
Como se disse anteriormente, seja qual for o Governo que possa estar em funções nos próximos anos, não devemos ter muitas ilusões quanto ao facto de irmos passar a ter menos dinheiro proveniente do Orçamento de Estado. Porque a Senhora Ângela Merkel não irá deixar que seja de outra forma.
Esta redução de verbas irá trazer à Câmara de Mação (bem como às Freguesias do Concelho) problemas acrescidos. Tal como aconteceu com o país, Mação andou anos a fio sem fazer o “trabalho de casa” convenientemente, ou seja, sem desenvolver e implementar medidas que pudessem contribuir para gerar mais riqueza.
Vivemos acomodados ao “cheque de Lisboa” que chegava todos os meses e não procurámos capitalizar esse dinheiro que nos foi chegando às mãos. Bem pelo contrário, desbaratámos recursos de uma forma inglória.
Tal como está a acontecer no país, em Mação o Executivo Camarário também terá de adoptar medidas de austeridade.
Existem vários projectos programados, como sejam a beneficiação da “Estrada do Monte Penedo” e dos arruamentos da Ortiga (já em curso), a requalificação da Escola Básica de Mação e da R. da República ou a construção do quartel do Bombeiros, para o qual a Câmara se propõe dar um apoio financeiro ainda significativo.
É um facto que alguns destes investimentos irão beneficiar de apoios do QREN mas, mesmo nestes, a Câmara terá de comparticipar. Haverá dinheiro para todos os projectos? É o que se verá.
O Executivo Camarário conta com o empréstimo de € 2.500.000 que contraiu o ano passado e que lhe dá uma certa folga. Mas atenção, as taxas de juro já começaram a subir e irão subir ainda mais.
Perante este cenário é bom que o Executivo Camarário comece a fazer bem as contas. Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Sem comentários:
Enviar um comentário