terça-feira, 23 de março de 2010

"MAIS VALE TARDE DO QUE NUNCA"

O PS / Mação e os seus Autarcas têm criticado, por diversas vezes, o facto de Mação passar ao lado dos Festivais de Gastronomia.

Ainda recentemente, a 19 de Fevereiro, num post colocado neste Blog escrevemos, e passa-se a citar,

“Infelizmente Mação está fora do roteiro dos festivais gastronómicos. E com isso perde atracção, dinamismo e dinheiro.

A Câmara de Mação, que em tempos prometeu “mil e um” festivais (lembram-se da lampreia, o presunto, do cabrito, do maranho?) deixou cair o único que ainda pôs de pé, embora por escassos anos: o da lampreia.

É pena que assim aconteça porque, para além de poder beneficiar das vantagens já enunciadas, Mação tem efectivamente condições e produtos endógenos para ombrear com os festivais que se vão fazendo por esse país fora.

A lampreia e o peixe do rio, onde o concelho tem uma forte tradição, podia ser, como já foi, um desses festivais. Mas custa a perceber que um concelho que se arroga como a “capital do presunto” não utilize este tipo de iniciativa para divulgar o produto e o seu estatuto de principal produtor.”


Surpreendentemente, na reunião de Câmara de 10 de Março, o Executivo Camarário anunciou que pretende realizar em Setembro ou Outubro um festival gastronómico dedicado ao presunto, ao mel e ao azeite.

A surpresa é tanto maior porque, em Dezembro passado, aquando da discussão do Orçamento e Plano de Actividades para 2010 da Câmara Municipal, os Vereadores do PS propuseram que fosse reactivado o Festival da Lampreia. Saldanha Rocha e os seus pares recusaram liminarmente esta e todas as outras propostas apresentadas.

Ainda bem que o Executivo Camarário acabou por ir ao encontro da posição defendida pelo PS / Mação e pelos seus Autarcas. É sinal de que estes fazem uma oposição séria, construtiva e que as suas ideias são válidas para o concelho.

Apenas se lamenta que tivesse levado tanto tempo a perceber que o concelho de Mação só tem a ganhar se desenvolver este tipo de iniciativas e promover os seus produtos endógenos.

Mas como diz o ditado: "mais vale tarde do que nunca".

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