sexta-feira, 6 de julho de 2012

Teimosia ou incapacidade para fazer melhor?

Em 14 de Dezembro do ano passado publicámos um post onde criticávamos o excessivo atraso com que o Boletim Municipal Verde Horizonte foi publicado, na medida em que abrangia os meses de Maio, Junho e Julho desse ano.

Na altura escrevemos, meio a sério, meio a brincar, e passa-se a citar, “Brevemente, entre Junho e Julho do próximo ano, o Verde Horizonte vai trazer até si os resultados do Concurso de Montras de Natal que está a decorrer. E não faltarão também reportagens sobre a Expo-Venda de Natal em Mação, a Festa de Natal das crianças dos jardins-de-infância. E, com um bocadinho de sorte, ainda ouvirá falar da Feira dos Santos.”

E não é que acertámos? O novo número do Boletim Verde Horizonte foi publicado no final do mês passado, abrangendo os meses de Agosto de 2011 a Janeiro de 2012! Talvez por contenção de custos, em versão dupla (não de folhas mas de números - 46 e 47), abrangendo 2 trimestres.

Estamos, pois, em presença de uma publicação que trás até nós notícias bem antigas, algumas quase com um ano de vida!

A Bandeira Azul (de 2011) na Praia do Carvoeiro, o falecimento do Sr. Elvino Pereira, a geminação de Mação com Buriti dos Montes, a Feira dos Santos, a entrega de diplomas no CNO (que, entretanto, já encerrou as portas), o grande prémio de atletismo “Mação – ex-Capital do Presunto” e várias iniciativas natalícias, são alguns dos temas que o Executivo Camarário nos dá a possibilidade de recordar neste novo número do Boletim Verde Horizonte. Poder-se-á dizer, um verdadeiro “compêndio de história”!


Comentário final:

Ainda esta 3ª Feira demos aqui conta e saudámos o facto, do último número da Agenda Animação, relativo aos meses de Julho / Agosto, ter sido distribuído atempadamente no final de Junho. Pela razão inversa, também agora criticamos o atraso (mais uma vez) com que o Boletim Verde Horizonte chega aos munícipes.

Um boletim municipal quer-se actual, pelo que seria desejável que a sua publicação ocorresse, por regra, no mês seguinte após o “fecho” do trimestre a que respeita.

Não sendo assim, o boletim deixa de cumprir o seu papel e apenas representa desperdício de dinheiro.

Custa a perceber a falta de cuidado que o Executivo Camarário coloca neste assunto. Será tão difícil assim publicar o boletim municipal a “tempo e horas”?







4 comentários:

Anónimo disse...

eu acho que são as duas coisas

Ceia Simões disse...

Quanto custam os boletins camarários, impressão, fotógrafos, fotografias, redação, composição, revisão, consultadorias, horas de trabalho de todos os envolvidos, faxes, telefones, energia, papel, tinta, deslocações, etc.?
Em tempo de crise qual a relação benefício-custo?

Anónimo disse...

É realmente uma falha grave. Nos outros municípios também se passa o mesmo?Duvido.

Anónimo disse...

Viva,

Já por diversas vezes me tinha questionado sobre tal situação. Não tem explicação, de facto. Se é para fazer mal mais vale não fazer.

Cumprimentos a todos,

Olívia