segunda-feira, 26 de julho de 2010

A mobilidade reduzida ficou esquecida

A Câmara de Mação construiu uma escada no muro do Largo da Feira, em frente à Clínica Médica Manuel Saldanha.

A ideia é boa, na medida em que permite, a quem por ali passe, nomeadamente aos que se deslocam entre a referida clínica ou o Centro de Saúde e o centro da vila ou a zona do Calvário, atalhar caminho pelo meio do Largo. Além disso, na altura das Feiras, dá jeito a feirantes e visitantes.


Mas ao não construir igualmente uma rampa de acesso, a Câmara esqueceu-se das pessoas com problemas de mobilidade, aquelas a quem dá mais jeito que o caminho seja tão curto quanto possível. Que, deste modo, vão ter, como até aqui, de circundar o muro, um caminho mais longo.

Nos dias que correm há recomendações claras para que se acautele sempre as necessidades dos que, por uma razão ou outra, têm dificuldade em movimentarem-se. E mesmo que não as houvesse, o facto de Mação ter uma população predominantemente idosa, justificava, por si só, essa preocupação.

A Câmara esqueceu-se de construir a rampa de acesso ou, então, não a considerou importante. Qualquer que tenha sido a razão, não procedeu da melhor maneira.

Quem apregoa “em alto e em bom som” grandes preocupações sociais não pode depois falhar desta maneira, ainda que se trate apenas de uma pequena rampa.

Mas, como diz o velho ditado, “olhem para o que eu digo, não olhem para o que eu faço”.

Contudo, a Câmara está sempre a tempo de corrigir a falha. E esperemos que o faça.

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