Estamos a poucos dias da realização das eleições autárquicas. É tempo, pois, de fazer um balanço, ainda que sucinto, do mandato autárquico que estás prestes a terminar.
Nos últimos 4 anos Mação não evoluiu da forma favorável que seria desejável e necessária, bem pelo contrário. Comparativamente a 2009, o nosso Concelho está hoje menos vivo, menos dinâmico e o seu futuro apresenta-se com perspectivas mais sombrias.
Quem governou o Concelho durante este período não foi capaz, ou não soube, encontrar soluções para mitigar os problemas complexos que ele enfrenta. É um facto que a grave crise económica e financeira que se abateu sobre o país retirou aos nossos governantes margem de manobra e recursos. Mas a malfadada crise não pode servir-lhes de bode expiatório de todos os nossos males, ilibando-os das responsabilidades pela situação em que nos encontramos.
Não surpreende que não tenham conseguido encontrar essas soluções no presente mandato. Se mesmo nos tempos idos de ”vacas gordas” (ou “menos magras”), não conseguiram encontrá-las, não seria agora, quando a “manta encolheu”, que o iriam conseguir.
Basicamente, são 4 as razões que estão na origem desta situação:
- Incapacidade ou falta de vontade para acabar com o despesismo e o desperdício, implementando uma gestão camarária mais eficiente, mais exigente e mais rigorosa. Ao longo do mandato foram múltiplas as situações e actuações do Executivo Camarário reveladoras desta faceta despesista e falha de rigor que os Vereadores do PS foram denunciando e criticando;
- Falta de ambição para encontrar e implementar soluções mais ousadas, que rompam com a rotina instalada no Concelho. Os largos anos que os Executivos Camarários do PSD levam de governação acomodou-os, retirou-lhes imaginação e acentuou-lhes o receio de perder o poder, levando-os a focalizarem-se excessivamente nos “mecanismos” que lhes permitam a perpetuação nesse mesmo poder;
- Uma actuação centrada sobretudo na gestão corrente do dia-a-dia, em muitas “coisas miúdas” que poderiam e deveriam ser delegadas, retiram aos membros do Executivo Camarário tempo e disponibilidade mental para reflectir e agir adequadamente sobre o futuro do Concelho e os seus grandes problemas / desafios;
Agora que chegam as eleições, competirá aos eleitores decidir se pretendem continuar pelo caminho que tem vindo a ser seguido há quase 4 décadas, ou se entendem que devem optar por dar uma oportunidade a quem se propõe dar um rumo bem diferente ao Concelho.
Enquanto candidato, aceitarei com espírito democrático a decisão dos eleitores. Não vibrarei com a vitória, porque sei que o caminho que terei pela frente será muito complexo e exigente a todos os níveis. Não chorarei a derrota porque, quem age apenas por convicções, nunca se sente verdadeiramente derrotado.
Se há uns anos atrás tivesse aceite um pedido / sugestão que me foi feito para abdicar das minhas convicções, quem sabe se, porventura, já não me teria sentado na cadeira a que agora me recandidato.
Nos últimos 4 anos Mação não evoluiu da forma favorável que seria desejável e necessária, bem pelo contrário. Comparativamente a 2009, o nosso Concelho está hoje menos vivo, menos dinâmico e o seu futuro apresenta-se com perspectivas mais sombrias.
Quem governou o Concelho durante este período não foi capaz, ou não soube, encontrar soluções para mitigar os problemas complexos que ele enfrenta. É um facto que a grave crise económica e financeira que se abateu sobre o país retirou aos nossos governantes margem de manobra e recursos. Mas a malfadada crise não pode servir-lhes de bode expiatório de todos os nossos males, ilibando-os das responsabilidades pela situação em que nos encontramos.
Não surpreende que não tenham conseguido encontrar essas soluções no presente mandato. Se mesmo nos tempos idos de ”vacas gordas” (ou “menos magras”), não conseguiram encontrá-las, não seria agora, quando a “manta encolheu”, que o iriam conseguir.
Basicamente, são 4 as razões que estão na origem desta situação:
- Incapacidade ou falta de vontade para acabar com o despesismo e o desperdício, implementando uma gestão camarária mais eficiente, mais exigente e mais rigorosa. Ao longo do mandato foram múltiplas as situações e actuações do Executivo Camarário reveladoras desta faceta despesista e falha de rigor que os Vereadores do PS foram denunciando e criticando;
- Falta de ambição para encontrar e implementar soluções mais ousadas, que rompam com a rotina instalada no Concelho. Os largos anos que os Executivos Camarários do PSD levam de governação acomodou-os, retirou-lhes imaginação e acentuou-lhes o receio de perder o poder, levando-os a focalizarem-se excessivamente nos “mecanismos” que lhes permitam a perpetuação nesse mesmo poder;
- Uma actuação centrada sobretudo na gestão corrente do dia-a-dia, em muitas “coisas miúdas” que poderiam e deveriam ser delegadas, retiram aos membros do Executivo Camarário tempo e disponibilidade mental para reflectir e agir adequadamente sobre o futuro do Concelho e os seus grandes problemas / desafios;
Agora que chegam as eleições, competirá aos eleitores decidir se pretendem continuar pelo caminho que tem vindo a ser seguido há quase 4 décadas, ou se entendem que devem optar por dar uma oportunidade a quem se propõe dar um rumo bem diferente ao Concelho.
Enquanto candidato, aceitarei com espírito democrático a decisão dos eleitores. Não vibrarei com a vitória, porque sei que o caminho que terei pela frente será muito complexo e exigente a todos os níveis. Não chorarei a derrota porque, quem age apenas por convicções, nunca se sente verdadeiramente derrotado.
Se há uns anos atrás tivesse aceite um pedido / sugestão que me foi feito para abdicar das minhas convicções, quem sabe se, porventura, já não me teria sentado na cadeira a que agora me recandidato.
2 comentários:
gostaria de saber penso que muita gente tambem,quem são os candidatos
ás assembleias de freguesia e assembleia municipal,será que tática utilizada resulta?
não entendo!ou melhor,entender até entendo!mas...
JC
Boa Noite,
Pela parte do PS/Mação, todos os candidatos à Assembleia Municipal e às Assembleias de Freguesia já se encontram divulgados. Basta consultar os folhetos de campanha que já estão a ser distribuídos.
Nuno Neto
Enviar um comentário