sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A propósito de uma candidatura dita independente

Ponto 1)

Sou um grande defensor da existência de candidaturas independentes que surjam de movimentos de cidadania, porque elas permitem aos eleitores escolherem os seus representantes nos órgãos autárquicos fora do espectro político. E ao permitirem isso, a democracia sai reforçada e valorizada.


Feita esta nota prévia, entendo fazer uns breves comentários à candidatura, dita independente, que concorre à Assembleia da União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira:

- Não é verdadeiramente independente uma candidatura onde surgem candidatos a lugares de topo que são reconhecidamente apoiantes do PSD/Mação e, nalguns casos, ao que se julga saber, seus militantes e dirigentes;

- Não é verdadeiramente independente uma candidatura que, mal foi lançada, foi de pronto acolhida de braços abertos pelo PSD/Mação;

- Não é verdadeiramente independente uma candidatura que recolhe o apoio do PSD/Mação, ao ponto deste partido ter decidido não apresentar uma candidatura própria àquela que passará a ser, em área e população, a maior freguesia do Concelho

Perante estes factos, esta candidatura que diz ser independente é, inequivocamente, uma candidatura do PSD/Mação travestida de independente.

Pedir às pessoas que acreditem que esta é uma candidatura independente é estarem a tentar “meter-lhes os dedos nos olhos”. É estarem a tomá-las por parvas.

E tanto assim é que, fazendo fé nalguns comentários que se vão ouvindo, haverá membros desta lista que bem arrependidos estão de terem embarcado nesta “aventura independentista”.


Ponto 2)

O “cabeça de lista” desta candidatura dita independente, talvez querendo justificar a existência da mesma, tem afirmado publicamente que não foi convidado pelo PS/Mação para encabeçar a sua lista e que terá sido desconsiderado por mim, enquanto líder do partido.

O “cabeça de lista” desta candidatura dita independente fala verdade quando afirma que não o convidei. Mas como esquece-se de dizer a razão por que não o fiz, eu dou-a a conhecer.

Na política, como aliás em qualquer outra vertente da minha vida, convivo bem com a diferença de opinião e com a crítica. Mas não consigo conviver com a falta de solidariedade.

E esta falta de solidariedade ganhou toda a expressão a partir do momento em que o “cabeça de lista” desta candidatura dita independente deu a entender, de forma inequívoca, que apoiaria a candidatura do Dr. Vasco Estrela à Câmara de Mação.

O “cabeça de lista” desta candidatura dita independente e alguns dos que o apoiam esqueceram que a acústica do Café Central é tão boa que muito do que é dito dentro da suas quatro paredes acaba por se ouvir cá fora, por vezes a largos quilómetros de distância.

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu então acho, nem listas independentes nem partidos, para as autarquicas as
PESSOAS É QUE CONTAM!!!

Anónimo disse...

Força Nuno!

Abra os olhos a este POVO às vezes parece anestesiado
Vamos fazer uma campanha viva e honesta

Anónimo disse...

Porque nao falas da junta do penhascoso

Anónimo disse...

A verdade e a honestidade acima de tudo. Força Nuno!
Que eu saiba quem acabou com as freguesias de Aboboreira e Penhascoso foi o governo PSD/CDS...
O Atento