sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PSD/Mação sem palavras para a Aboboreira e o Penhascoso

Realizou-se hoje uma Assembleia Municipal extraordinária na qual foram discutidas, votadas e aprovadas as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis a aplicar em 2013.

Pelo facto de, no início deste mês, a Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) ter remetido à Assembleia da República uma proposta que prevê a agregação das freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira numa freguesia denominada “União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira”, teria feito todo o sentido que se tivesse aproveitado esta Assembleia Municipal extraordinária para abordar o assunto e tomar uma posição sobre a proposta da UTRAT.

Mas, lamentavelmente, a presidente da Assembleia Municipal “esqueceu-se” de agendar esse ponto na Ordem de Trabalho da reunião.

Por aqui se vê o interesse, ou melhor o desinteresse, com que o PSD/Mação olha para esta questão tão importante para o Concelho e, nomeadamente, para as freguesias alvo da agregação.

Também na Câmara o panorama não diferiu muito da Assembleia Municipal, na medida em que, decorridas 2 reuniões após ser conhecida a proposta da UTRAT, o assunto da “agregação das freguesias” apenas foi abordado porque os Vereadores do PS tomaram essa iniciativa, propondo que a Câmara de Mação manifestasse, formalmente, uma posição crítica sobre a proposta da UTRAT junto da Presidente da Assembleia da República e do Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa.

Mais palavras para quê, se “eles” estão “sem palavras”?


Nota:

As taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis a aplicar em 2013 já tinham sido discutidas e votadas em Assembleia Municipal anterior.

Contudo, devido a uma “questão técnica” que de colocou decorrente do facto de se pretender reduzir em 16,6% a taxa do IMI aplicada aos imóveis já avaliados, bem como à importância de aprovar, para efeitos de definição de taxas do IMI, que a totalidade do território do Concelho de Mação é considerada como zona de combate à desertificação, houve necessidade de trazer de novo o assunto à Assembleia Municipal.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Carta aberta ao Primeiro-Ministro

“Exmo. Senhor Primeiro-Ministro,

Os signatários estão muito preocupados com as consequências da política seguida pelo Governo.

À data das últimas eleições legislativas já estava em vigor o Memorando de Entendimento com a Troika, de que foram também outorgantes os líderes dos dois Partidos que hoje fazem parte da Coligação governamental.

O País foi então inventariado à exaustão. Nenhum candidato à liderança do Governo podia invocar desconhecimento sobre a situação existente. O Programa eleitoral sufragado pelos Portugueses e o Programa de Governo aprovado na Assembleia da República, foram em muito excedidos com a política que se passou a aplicar. As consequências das medidas não anunciadas têm um impacto gravíssimo sobre os Portugueses e há uma contradição, nunca antes vista, entre o que foi prometido e o que está a ser levado à prática.

Os eleitores foram intencionalmente defraudados. Nenhuma circunstância conjuntural pode justificar o embuste.

Daí também a rejeição que de norte a sul do País existe contra o Governo. O caso não é para menos. Este clamor é fundamentado no interesse nacional e na necessidade imperiosa de se recriar a esperança no futuro. O Governo não hesita porém em afirmar, contra ventos e marés, que prosseguirá esta política - custe o que custar - e até recusa qualquer ideia da renegociação do Memorando.

Ao embuste, sustentado no cumprimento cego da austeridade que empobrece o País e é levado a efeito a qualquer preço, soma-se o desmantelamento de funções essenciais do Estado e a alienação imponderada de empresas estratégicas, os cortes impiedosos nas pensões e nas reformas dos que descontaram para a Segurança Social uma vida inteira, confiando no Estado, as reduções dos salários que não poupam sequer os mais baixos, o incentivo à emigração, o crescimento do desemprego com níveis incomportáveis e a postura de seguidismo e capitulação à lógica neoliberal dos mercados.

Perdeu-se toda e qualquer esperança.

No meio deste vendaval, as previsões que o Governo tem apresentado quanto ao PIB, ao emprego, ao consumo, ao investimento, ao défice, à dívida pública e ao mais que se sabe, têm sido, porque erróneas, reiteradamente revistas em baixa.

O Governo, num fanatismo cego que recusa a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo.

A recente aprovação de um Orçamento de Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que aprofundará em 2013 a recessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições de duvidosa constitucionalidade. O agravamento incomportável da situação social, económica, financeira e política, será uma realidade se não se puser termo à política seguida.

Perante estes factos, os signatários interpretam - e justamente - o crescente clamor que contra o Governo se ergue, como uma exigência, para que o Senhor Primeiro-Ministro altere, urgentemente, as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências.

É indispensável mudar de política para que os Portugueses retomem confiança e esperança no futuro.

PS: da presente os signatários darão conhecimento ao Senhor Presidente da República.
Lisboa, 29 de Novembro de 2012"



MÁRIO SOARES ADELINO MALTEZ (Professor Universitário-Lisboa)
ALFREDO BRUTO DA COSTA (Sociólogo)
ALICE VIEIRA (Escritora)
ÁLVARO SIZA VIEIRA (Arquiteto)
AMÉRICO FIGUEIREDO (Médico)
ANA PAULA ARNAUT (Professora Universitária-Coimbra)
ANA SOUSA DIAS (Jornalista)
ANDRÉ LETRIA (Ilustrador)
ANTERO RIBEIRO DA SILVA (Militar Reformado)
ANTÓNIO ARNAUT (Advogado)
ANTÓNIO BAPTISTA BASTOS (Jornalista e Escritor)
ANTÓNIO DIAS DA CUNHA (Empresário)
ANTÓNIO PIRES VELOSO (Militar Reformado)
ANTÓNIO REIS (Professor Universitário-Lisboa)
ARTUR PITA ALVES (Militar reformado)
BOAVENTURA SOUSA SANTOS (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS ANDRÉ (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS SÁ FURTADO (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS TRINDADE (Sindicalista)
CESÁRIO BORGA (Jornalista)
CIPRIANO JUSTO (Médico)
CLARA FERREIRA ALVES (Jornalista e Escritora)
CONSTANTINO ALVES (Sacerdote)
CORÁLIA VICENTE (Professora Universitária-Porto)
DANIEL OLIVEIRA (Jornalista)
DUARTE CORDEIRO (Deputado)
EDUARDO FERRO RODRIGUES (Deputado)
EDUARDO LOURENÇO (Professor Universitário)
EUGÉNIO FERREIRA ALVES (Jornalista)
FERNANDO GOMES (Sindicalista)
FERNANDO ROSAS (Professor Universitário-Lisboa)
FERNANDO TORDO (Músico)
FRANCISCO SIMÕES (Escultor)
FREI BENTO DOMINGUES (Teólogo)
HELENA PINTO (Deputada)
HENRIQUE BOTELHO (Médico)
INES DE MEDEIROS (Deputada)
INÊS PEDROSA (Escritora)
JAIME RAMOS (Médico)
JOANA AMARAL DIAS (Professora Universitária-Lisboa)
JOÃO CUTILEIRO (Escultor)
JOÃO FERREIRA DO AMARAL (Professor Universitário-Lisboa)
JOÃO GALAMBA (Deputado)
JOÃO TORRES (Secretário-Geral da Juventude Socialista)
JOSÉ BARATA-MOURA (Professor Universitário-Lisboa)
JOSÉ DE FARIA COSTA (Professor Universitário-Coimbra)
JOSÉ JORGE LETRIA (Escritor)
JOSÉ LEMOS FERREIRA (Militar Reformado)
JOSÉ MEDEIROS FERREIRA (Professor Universitário-Lisboa)
JÚLIO POMAR (Pintor)
LÍDIA JORGE (Escritora)
LUÍS REIS TORGAL (Professor Universitário-Coimbra)
MANUEL CARVALHO DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
MANUEL DA SILVA (Sindicalista)
MANUEL MARIA CARRILHO (Professor Universitário)
MANUEL MONGE (Militar Reformado)
MANUELA MORGADO (Economista)
MARGARIDA LAGARTO (Pintora)
MARIA BELO (Psicanalista)
MARIA DE MEDEIROS (Realizadora de Cinema e Atriz)
MARIA TERESA HORTA (Escritora)
MÁRIO JORGE NEVES (Médico)
MIGUEL OLIVEIRA DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
NUNO ARTUR SILVA (Autor e Produtor)
ÓSCAR ANTUNES (Sindicalista)
PAULO MORAIS (Professor Universitário-Porto)
PEDRO ABRUNHOSA (Músico)
PEDRO BACELAR VASCONCELOS (Professor Universitário-Braga)
PEDRO DELGADO ALVES (Deputado)
PEDRO NUNO SANTOS (Deputado)
PILAR DEL RIO SARAMAGO (Jornalista)
SÉRGIO MONTE (Sindicalista)
TERESA PIZARRO BELEZA (Professora Universitária-Lisboa)
TERESA VILLAVERDE (Realizadora de Cinema)
VALTER HUGO MÃE (Escritor)
VITOR HUGO SEQUEIRA (Sindicalista)
VITOR RAMALHO (Jurista)

Decisões da Assembleia Municipal de 29-Nov-2012


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Um ajustamento com “sucesso”

Números divulgados recentemente pelo IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional indicam que, entre Outubro existiam 10.495 casais em que ambos os cônjuges se encontravam desempregados.

Em Junho de 2011, quando o governo de Passos Coelho tomou posse, esse número cifrava-se em 4.326.

Tal significa que, nos 16 meses do “reinado” de Passos Coelho, o número de casais em que ambos os cônjuges se encontravam desempregados aumentou 142,6%.

Passos Coelho e o seu “impressionante” Ministro das Finanças dizem que o ajustamento de Portugal está a ser um sucesso.

E os portugueses, em peso, acreditam. A excepção são 18 deputados do PSD que pretenderam fazer uma declaração de voto pouco “amigável” sobre o Orçamento de Estado para 2013, mas que foram postos na ordem pelo “cabo-de-esquadra”, o Dr. Miguel Relvas.

Decisões da reunião de Câmara de 28-Nov-2012


O Matemático “Operador Relvas”

“No princípio eram 18 os subscritores da declaração de voto, que se adivinhava crítica em relação à estratégia do Governo, e a qual foi anunciada esta segunda-feira por Miguel Frasquilho, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD. Ora, quase que por magia, o número de deputados engordou para a totalidade da bancada, e no fim do dia eram 108 a assinarem a declaração. Mas não foi só o número de subscritores que mudou, foi também o sentido e o conteúdo do documento.”

Fonte: Notícias ao Minuto

É aqui que entra em acção o “Operador Relvas” (“OR”) que, transforma em suave o que era grave.


Descrição e desenvolvimento do “OR”

O “OR” é uma espécie de novo “operador matemático” que transforma em positivo algo que inicialmente era muito negativo ou mesmo “colossalmente” negativo.

Como é que se faz? É simples, veja o exemplo prático de aplicação do “OR”:

- Nº de deputados do PSD que manifestam a intenção de apresentar uma declaração de voto, bastante corrosiva (segundo a Comunicação Social), sobre o Orçamento de Estado 2013:18;

- “Prova dos 9” aplicada a "18": 0;

Feito isto, o “OR” pega no “0” obtido com a “prova dos 9” e intercala-o no número inicial, entre o 1 e o 8 e o resultado final dá 108, que é precisamente o número de deputados do PSD que subscreveram a declaração de voto final sobre o OE2013.

Como se vê, o “OR” consegue, sempre, transformar um número negativo em positivo e, ainda, aumentá-lo.

Agora não existem mais dúvidas, os portugueses só têm que estar orgulhosos por pertencerem a uma pátria que, como esta, ditosos filhos tem (isto até parece do Comendador Marques Correia). A compensação para o “OR” só pode ser o grau de Doutor em "Matemáticas Aplicadas aos Votos".

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Assembleia Municipal de 29 de Novembro de 2012

Ordem de Trabalho

1) Análise da deliberação tomada em Assembleia Municipal sobre o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis a aplicar em 2013;

Reunião Extraordinária Pública
Hora de início: 10H00

O “peso” do IMI

Pouco a pouco os munícipes vão recebendo a comunicação das Finanças informando do novo valor patrimonial atribuído aos imóveis após a sua reavaliação.

É suposto todos serem avaliados até ao final do ano (como há algum atraso no processo, algumas avaliações poderão derrapar para o início do ano). Por isso, os munícipes a quem ainda não foi comunicada a “boa” nova, não deverão esperar muito para que isso aconteça.

A “factura” que espera os munícipes em 2013 é bem mais pesada que a dos anos anteriores. E nem a famosa “cláusula de salvaguarda” ajudará em muitos casos a minimizar esse impacto, porque é aplicável apenas aos contribuintes com rendimentos muito baixos.

Para se perceber mais facilmente que tipo de aumento irão muitos munícipes enfrentar em 2013, peguemos num caso concreto de um munícipe do Concelho.

1) IMI pago em 2012 (antes da avaliação)
- Valor patrimonial do imóvel (habitação) antes de avaliação: € 3.914,54
- Taxa aplicada no Concelho para os prédios não avaliados: 0,6%
- Valor do IMI pago em 2012: € 23,49 (€3.914,54 X 0,6%)

2) IMI a pagar em 2013 (após a avaliação)
- Valor patrimonial do imóvel (habitação) antes de avaliação: € 25.310,00
- Taxa aplicada no Concelho para os prédios não avaliados: 0,25%
- Valor do IMI a pagar em 2013: € 63,28 (€ 25.310 X 0,25%)

3) Aumento em 2013 relativamente a 2012
- Valor patrimonial do imóvel: 647%
- Valor do IMI a pagar: 269%

O exemplo apresentado não deve ser extrapolado directamente. Mas pode servir de referência para muitos munícipes, nomeadamente aqueles cujos imóveis são mais antigos (nos imóveis mais recentes, pelo facto de já possuírem um valor patrimonial mais actualizado, o acréscimo não será tão expressivo.)

Este aumento tão significativo do IMI levou os Vereadores do PS a proporem que a Câmara adoptasse uma taxa de 0,25%, abaixo do limite mínimo de 0,3% que o Código do IMI estabelece, socorrendo-se para o efeito de uma excepção que o mesmo prevê, para aplicação no combate à desertificação dos territórios.

No exemplo apresentado, se a taxa do IMI se tivesse mantido nos 0,3% inicialmente propostos pelo Executivo Camarário, o munícipe em questão iria pagar mais cerca de € 12. Atendendo ao valor patrimonial relativamente baixo do imóvel, aquilo que o munícipe poupa em termos absolutos não é significativa. Mas a situação muda de figura perante imóveis com um valor patrimonial mais elevado.

Quem fica a ganhar com a reavaliação dos imóveis são as autarquias, porque o IMI reverte integralmente a seu favor. Daí que, não obstante a redução proposta pelos Vereadores do PS, a Câmara de Mação irá encaixar umas centenas de milhares de euros a mais que nos anos anteriores.

Este acréscimo de receita teria permitido à Câmara, por exemplo, reverter integralmente para os munícipes os 5% de receita de IRS a que tem direito (cerca de € 120.000) e ainda lhe sobraria bastante dinheiro.

Não tendo feito esta opção, esperemos que o Executivo Camarário consiga fazer uma boa utilização desse encaixe financeiro, em prol do Concelho e dos munícipes. Pelo menos dar-lhe-á folga para fazer as habituais “flores” em ano de eleições autárquicas.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Iniciativas em Mação

Os Quintais nas Praças do Pinhal

domingo, 25 de novembro de 2012

O Futsal no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Iniciados

O Futsal no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Futsal - Seniores Femininos

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital da 1ª Divisão de Santarém - 1ª Fase

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Juvenis - 1ª Fase

O futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Benjamins Sub 11 - 1ª Fase

O Futebol no nosso Concelho - Inatel

Taça INATEL de Futebol - 1ª Fase

sábado, 24 de novembro de 2012

Reunião de Câmara de 28 de Novembro de 2012

Ordem de Trabalho

1) Apreciação de correspondência recebida e respectivas deliberações, quando necessárias;

2) Discussão e votação da proposta de Protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal de Mação e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa;

3) Apreciação de requerimentos e pedidos de licenciamento de obras particulares;

4) Outros assuntos.

Reunião Pública
Hora de início: 10H00

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O cortador de freguesias

Relvas é uma excelente criatura
Mas só nos anda tramar
Com o saber da sua “licenciatura”
Com as freguesias quer acabar

De régua e esquadro na mão
E sem nada perceber do assunto
Põe-se a cortar nas freguesias
Como quem corta num presunto

De norte a sul de Portugal
Quer cortar cegamente
Mas se ninguém lhe fez mal
Não devia prejudicar tanta gente

Há pessoal desgostoso
Cada um à sua maneira
Vai-se “embora” o Penhascoso
E também a Aboboreira

Depois de um Verão quente
Foi esta a previsão do Diogo
Levantou-se a voz de muita gente
Quase lhe iam pegando fogo

Agora que o Governo já quase decidiu
Lá se foi a revolta e a emoção
Nunca mais ninguém os ouviu
Manifestarem-se contra a agregação

Mação será uma mega freguesia
Sem qualquer justificação
Em território somará grande fatia
E duplicará a população

Assim vais nosso querido Portugal
Cordeirinho como antigamente
Vão-te fazendo tanto mal
E ainda aguentas esta gente

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não se pode AmarMação de forma ligeira

Na reunião de Câmara de 14 de Novembro o Executivo Camarário apresentou para discussão e votação 3 protocolos a celebrar entre a Câmara e a recém-criada “AmarMação – Associação de Desenvolvimento do Concelho de Mação”.

Esta associação, constituída inicialmente pela Aflomação, a Melbandos, a Acripinhal e a Associação de Industriais de Carnes do Concelho de Mação, visa promover o desenvolvimento Concelho de Mação através, nomeadamente, da prossecução de estratégias locais de desenvolvimento, da valorização dos recursos e potencialidades locais, do fomento do empreendedorismo, do apoio aos agentes económicos do Concelho e da promoção, divulgação comercialização de factores de produção tradicionais e endógenos.

No âmbito dos 3 protocolos, envolvendo o GEMA – Gabinete Empreendedor de Mação, o Sistema Municipal de Segurança Alimentar e a “Marca Mação”, era proposto a Câmara disponibilizar à AmarMação:

- € 60.000 por ano para que ela assuma, grosso modo, as tarefas que têm vindo a ser desenvolvidas pela Câmara nestes 3 domínios.

- Os recursos técnicos e administrativos, bem como o apoio técnico, logístico e material, necessários para que ela possa desenvolver as acções e as tarefas a que se propõe.

Os Vereadores do PS levantaram objecções à celebração, pelo menos de imediato, dos referidos protocolos basicamente por 3 razões:

1) A AmarMação é ainda uma associação “vazia”, na medida em que, além da escritura de constituição e de uma candidatura apresentada ao PRODER, nada mais existe ou parece existir: órgãos sociais eleitos (pelo menos o Executivo Camarário não deu conta da sua existência), outros associados para além das 4 associações fundadoras, regulamento interno como prevê os estatutos, plano de actividade e orçamento definidos, local onde irá funcionar.

A uma associação neste “estádio de desenvolvimento” não é razoável que o Executivo Camarário viesse preparado para atribuir uma verba tão elevada como são € 60.000.

2) À primeira vista não existem vantagens financeiras para a Câmara desta contratualização de serviços com a AmarMação, na medida em que continua a disponibilizar os meios que actualmente já afecta ao Gema, à “Marca Mação” e ao Sistema Municipal de Segurança Alimentar e, em cima disto, ainda paga mais € 60.000.

Pelo que se percebeu, a descontar a esta verba poderá estar apenas o salário por recibo verde que é pago a uma colaboradora no Sistema Municipal de Segurança Alimentar que, segundo o Executivo Camarário, passará a ser pago pela associação.

Na prática, uma parte significativa da verba que a Câmara se propõe disponibilizar servirá para pagar a 2 outros colaboradores que a AmarMação pretende recrutar.

Acresce um outro dado. Na primeira reunião em que o assunto da AmarMação foi abordado, o Executivo Camarário “vendeu” a ideia que, com a constituição desta, a “factura” da Câmara tenderia a ser menor, porque era suposto que os demais associados colaborassem financeiramente.

Atendendo aos tempos difíceis que vivemos, que condicionam de sobremaneira a disponibilidade das empresas para participarem financeiramente em projectos desta natureza, os Vereadores do PS duvidaram que tal colaboração fosse possível, pelo menos de uma forma significativa. E tinham razão para duvidar: nesta última reunião já se percebeu que essa colaboração dificilmente acontecerá nos próximos anos.

3) O GEMA é um serviço da Câmara, que consta do seu organigrama. Percebe-se por isso mal, que a Câmara contratualize com uma associação serviços que é suposto serem desenvolvidos por essa estrutura camarária. E, pior ainda, dando a ideia que o GEMA e a AmarMação se “embrulham”.

Perante as objecções levantadas pelos Vereadores do PS, o Executivo Camarário recuou e decidiu que o processo será reavalido e complementado com mais informação necessária a uma correcta avaliação da “parceria” entre a Câmara e a AmarMação.

Um assunto desta importância e envolvendo custos para a Câmara de largas dezenas de milhares de euros por ano, por pode ser tratado com a ligeireza com que o Executivo Camarário o tratou e o apresentou em reunião de Câmara. Esperemos que, quando o trouxer de novo “à baila”, ele já venha suficientemente amadurecido, trabalhado e estruturado.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O desemprego em Mação – Outubro de 2012

Depois de em Setembro o número de pessoas inscritas no Centro de Emprego ter registado uma quebra acentuada relativamente aos meses anteriores, em Outubro a situação manteve-se inalterada, com o número de inscritos a situar-se nos 276, menos um que em Setembro.

Regista-se com agrado esta estabilização do número de inscritos que, nos tempos que correm, pode ser considerada uma “vitória”. Mas não deixa de ser curioso que, enquanto a nível nacional o número de inscritos aumentou cerca de 6% desde Julho, em Mação se tenha assistido a uma redução de cerca de 13%.

Oportunamente procuraremos aprofundar as razões desta aparente evolução positiva registada em Mação, que não deverá ser explicada, pelo menos na sua globalidade, pela criação líquida de postos de trabalho.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Afinal Saldanha Rocha não cumpriu o compromisso assumido

Durante algum tempo foi-se ouvindo com regularidade em Mação que Saldanha Rocha iria abandonar a presidência da Câmara antes do fim deste mandato, passando a “pasta” a Vasco Estrela, para permitir a este surgir já na figura de presidente recandidato nas eleições autárquicas de 2013.

Em 30 de Janeiro de 2011 escrevemos neste Blog que acreditávamos que tal não iria acontecer porque, no seu discurso de tomada de posse, Saldanha Rocha assegurou que iria cumprir o mandato até ao fim:

“É chegado o momento de tomar posse como Presidente da Câmara Municipal de Mação para o meu terceiro e último mandato que, se Deus me der vida e saúde, cumprirei integralmente respeitando a vontade dos Maçaenses.”

E elogiámos Saldanha Rocha por ter assumido essa posição que, infelizmente, nem todos os autarcas adoptam.

Com efeito, ao longo dos anos, muitos presidentes de câmara, de todos os quadrantes políticos, têm abandonado o cargo para que foram eleitos antes do final do mandato, quase sempre com o mesmo objectivo eleitoralista: deixar no seu lugar quem eles e/ou o partido pretendem que venha a suceder-lhes, com o intuito de “abrir o caminho” a este nas eleições seguintes. Uma atitude que pode ser entendida como um logro a quem neles confiou e os elegeu.

Contudo, não obstante continuar formalmente a desempenhar o cargo de Presidente da Câmara, é cada vez mais notório que Saldanha Rocha já passou a “pasta” a Vasco Estrela, que se assume como o “verdadeiro” Presidente da Câmara:

- Seja nas reuniões camarárias onde, quase sempre, as “despesas” da reunião por parte do Executivo Camarário são asseguradas por este (a par do Vereador António Louro);

- Seja na gestão diária da Câmara, da qual, pelo que se vai sabendo, Saldanha Rocha está cada vez mais arredado;

- Seja ainda nas cerimónias públicas, onde Saldanha Rocha muitas vezes já não marca presença e quem dá a “cara” pela Câmara é Vasco Estrela;

Fonte: CMM

Perante isto, pode dizer-se que, na prática, Saldanha Rocha não cumpriu o compromisso assumido no acto de posse, de levar o seu mandato até ao fim. Porque, não basta manter-se o cargo, é necessário que o desempenhe na sua plenitude.

Ao agir desta forma Saldanha Rocha está, no fundo, ainda que de uma forma encapotada porque formalmente permanece no cargo, a ter uma atitude enganadora para como os munícipes, nomeadamente para com os que contribuíram para a sua (re)eleição, e, tudo isto, com a conivência de Vasco Estrela, que se presta a “desempenhar” um cargo para o qual não foi eleito.

É caso para dizer que, embora assumindo-se como republicanos, há por aí muito boa gente que continua agarrado ao princípio monárquico de que o poder é para perpetuar entre os seus “descendentes”.

domingo, 18 de novembro de 2012

Afinal Saldanha Rocha não cumpriu o compromisso assumido

A publicar brevemente

O Futsal no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Iniciados

O Futebol no nosso Concelho - Inatel

Taça INATEL de Futebol - 1ª Fase

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital da 1ª Divisão de Santarém - 1ª Fase

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Juvenis - 1ª Fase

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Benjamins Sub 11 - 1ª Fase

O Futsal no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Futsal - Seniores Femininos

Parabéns à ADM

A Associação Desportiva de Mação (ADM) comemora hoje o seu 34º aniversário.

Aqui lhe deixamos os nossos parabéns e votos de que continue por longos anos o caminho que tem vindo a trilhar em prol do desporto no Concelho de Mação.

sábado, 17 de novembro de 2012

Jantar de Natal do PS/Mação


PARTICIPA E DIVULGA

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Qual foi a intenção?

Do documento de pronúncia da Assembleia Municipal de Mação remetido à Comissão do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Poder Local da Assembleia da Republica constavam a própria pronúncia da Assembleia Municipal, o parecer da Câmara Municipal e os pareceres das Assembleias de Freguesia.

Até aqui não há nada a dizer, porque faz sentido que o “documento principal” (pronúncia da Assembleia Municipal) fosse acompanhado dos pareceres emitidos pelos restantes órgão autárquicos.

Mas não deixa de causar estranheza que, relativamente à Assembleia de Freguesia do Penhascoso, tenha sido enviado também o parecer emitido inicialmente por esta em 14 de Setembro, que apontava para a agregação da Freguesia do Penhascoso com a Freguesia de Mação.

Como é do conhecimento geral, numa Assembleia de Freguesia realizada uns dias depois, em 24 de Setembro, esse parecer foi revogado, tendo a Assembleia deliberado não se pronunciar.

Em face desta situação, apenas deveria ter sido enviado este último parecer da Assembleia de Freguesia do Penhascoso.

Curiosamente, e contra a expectativa de muita gente, a Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) decidiu agregar a Freguesia do Penhascoso com Freguesia de Mação.

Terá sido apenas uma simples coincidência o facto da proposta da UTRAT ter coincidido com o parecer inicial da Assembleia de Freguesia do Penhascoso? Até pode ter sido, mas é legítimo que as gentes da Freguesia do Penhascoso sejam levadas a pensar que, o facto da Presidente da Assembleia de Municipal de Mação ter enviado o dito parecer, poderá ter influenciado a decisão da UTRAT.

Quando na reunião de Câmara desta 4ª Feira os Vereadores do PS abordaram este assunto, o Vereador Vasco Estrela, como não podia deixar de ser, apressou-se a desvalorizar o facto, argumentando que a UTRAT levou em consideração apenas a pronúncia da Assembleia Municipal e que os fundamentos da sua proposta eram bem diferentes.

Quanto aos documentos que a UTRAT terá levado em consideração na sua tomada de posição, ninguém sabe. E, em relação aos fundamentos em que assentou a sua proposta, é óbvio que a UTRAT nunca cairia no erro de escrever que propunha a agregação do Penhascoso porque, inicialmente, tinha sido essa a decisão da Assembleia de Freguesia. Os elementos da UTRAT estão a prestar um mau serviço ao país, mas são suficientemente inteligentes para não escreverem que fundamentavam a sua decisão num parecer que já tinha sido revogado.

Mesmo que o referido parecer não tenha influenciado a proposta da UTRAT, o mínimo que se pode dizer é o seu envio a esta Unidade Técnica representou uma manifesta falta de consideração para com a Assembleia de Freguesia do Penhascoso (e, consequentemente, para com a população da freguesia) que, de uma forma clara, se expressou contra a agregação.

Se o processo de agregação da Freguesia do Penhascoso com a Freguesia de Mação for por diante, ficará a dúvida se este “pequeno” lapso não terá tido influência na decisão.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Decisões da reunião de Câmara de 14-Nov-2012


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Iniciativas em Mação

I Maratona BTT dos BVM

“Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado”

A Câmara de Mação tem vindo a manter um protocolo com a Associação Cultural da Beira Interior (ACBI), no âmbito do qual esta associação desenvolve 2 projectos de ensino da música às crianças do Concelho: “Coro Infantil e Grupo de Percussão” e “Xuxa com Notas”.

No “Coro Infantil e Grupo de Percussão” os ensaios decorrem uma vez por semana e abrangem cerca de 20 crianças, enquanto no “Xuxa com Notas” as aulas funcionam uma vez por semana e abrangem cerca de 115 crianças.

Nos ano lectivo de 2010 / 2011 e de 2011 / 2012 a Câmara de Mação suportou um encargo financeiro com este protocolo de, respectivamente, € 35.800 e de € 32.000.

Na última reunião de Câmara o Executivo Camarário aprovou, com a abstenção dos Vereadores do PS, a renovação do protocolo para o corrente ano lectivo, em moldes iguais ao dos anos anteriores, pelo valor de € 16.506, ou seja, cerca de 50% abaixo do valor pago o ano passado.

Questionado pelos Vereadores do PS quanto à razão para uma redução tão significativa no valor a pagar, o Executivo Camarário alegou que, devido ao facto de terem fechado algumas escolas, diminuiu o número de deslocações que os professores da Associação tinham de realizar e, consequentemente, os custos do protocolo.

O argumento utilizado pelo Executivo Camarário justifica uma parte, ainda que não significativa, desta redução de custos. Mas é absurdo querer justificar uma redução de 50% no custo do protocolo por via do encerramento de 3 escolas.

Este ano lectivo a ACBI não está, por certo, a perder dinheiro com o protocolo, nem seria aceitável que isso acontecesse. Perante isto, uma questão se coloca: porque pagou o Executivo Camarário um valor tão elevado nos anos anteriores?

Se o Executivo Camarário não apresentar razões válidas que justifiquem uma redução tão significativa no valor a pagar pelo mesmo serviço (descontando a questão do menor número de deslocações), e na última reunião de Câmara não o fez, é legítimo concluir que, nos anos anteriores, pagou demasiado caro o serviço prestado pela ACBI.

Tudo indica que este é mais um “negócio” em que a Câmara tem vindo a ser prejudicada, pagando mais do que devia pelo serviço prestado.

Parafraseando a letra de um fado de Amália Rodrigues:

“Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado”.

domingo, 11 de novembro de 2012

O Futsal no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Iniciados

O Futsal no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Futsal - Seniores Femininos

O Futebol no nosso concelho - Distrital

Campeonato Distrital da 1ª Divisão de Santarém - 1ª Fase

O Futebol no nosso Concelho - Inatel

Taça INATEL de Futebol - 1ª Fase

sábado, 10 de novembro de 2012

Reunião de Câmara de 14 de Novembro de 2012

Ordem de Trabalho

1) Apreciação de correspondência recebida e respectivas deliberações, quando necessárias;

2) Campanha de Natal "Compre em Mação, Compre com o Coração";

3) Protocolos de colaboração com a "AmarMação";

4) Análise da deliberação tomada em reunião de Câmara, respeitante aos valores a aplicar na taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis para 2013;

5) Apreciação de requerimentos e pedidos de licenciamento de obras particulares;

6) Outros assuntos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A “super freguesia”

A proposta de agregação das freguesias no Concelho de Mação apresentada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) à Assembleia da República prevê a criação da “União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira”.

Se a proposta agora apresentada for por diante, Mação ficará com uma “super freguesia”, que abrangerá 1/3 da área do concelho e possuirá quase 50% da sua população.

Desta forma, um concelho que apresentava um bom equilíbrio em termos da repartição de área entre as freguesias e uma (ainda) razoável repartição da população entre as mesmas, ficará completamente desequilibrado, com as 3 maiores freguesias a absorverem cerca de 3/4 da área e da população.

Atendendo a que 2 das 3 freguesias do “pelotão da rectaguarda” (Amêndoa e Carvoeiro) são das que têm vindo a apresentar quebras de população mais significativas, o desequilíbrio tenderá a acentuar-se nos próximos anos.

Numa lógica de desenvolvimento futuro do Concelho, o que a UTRAT está a propor é um perfeito disparate.

Dando cumprimento à lei, a UTRAT cumpriu o seu papel, que era o de propor a extinção / agregação de 2 freguesias. Mas poderia ter obtido o mesmo resultado mantendo, ainda assim, o Concelho mais equilibrado e com uma melhor repartição de área e população entre as 6 freguesias.

Se esta reforma administrativa for por diante, uma outra questão se coloca, que por certo pouco ou nada preocupou e irá preocupar os seus mentores (o governo e o PSD/CDS) e quem a executou (a UTRAT): como é que uma freguesia com cerca de 134 km2 e 3500 habitantes repartidos por mais de 20 localidades é gerível tendo por base o actual quadro de funcionamento das Juntas de Freguesia?

Se, por exemplo, o Executivo da “União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira” for composto por 3 elementos que possuam uma ocupação profissional, como vão eles assegurar uma gestão adequada do território e dos fregueses que têm a seu cargo? E mesmo que algum deles não possua actividade profissional e possa, inclusive, desempenhar o cargo a “meio tempo”, certamente que sentirá dificuldades no desempenho da sua função.

Agregar freguesias é muito fácil quando a reorganização administrativa é feita como a actual: com ligeireza e pouca ou nenhuma preocupação para com os que estão no “fim da linha”, as populações afectadas.


Comentário Final:

O PS/Mação mantêm-se contra esta reforma administrativa que o “Dr.” Miguel Relvas, o Governo e os partidos que o sustentam (PSD e CDS) pretendem levar por diante. E está solidário com as freguesias da Aboboreira e do Penhascoso.

Esperemos que um raio de luz ilumine a cabeça dos nossos governantes e ainda os façam desistir desta sua ideia peregrina de fazer uma reforma administrativa com “régua e esquadro”. Se isso não acontecer, resta a força dos argumentos das freguesias e das populações penalizadas por esta pseudo reforma.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

UTRAT propõe agregação de Mação, Penhascoso e Aboboreira

A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) propôs à Assembleia da República a agregação das freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira numa freguesia denominada “União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira”.

A UTRAT fundamenta a sua posição nos seguintes argumentos:

- As freguesias de Aboboreira e Penhascoso serem contíguas à freguesia de Mação;

- As sedes de freguesia de Aboboreira e Penhascoso são as que se encontram mais próximas da sede do Município;

- As freguesias de Aboboreira e Penhascoso apresentam ambas características associadas à presença do sector primário;

- As populações das freguesias de Aboboreira e Penhascoso recorrem aos equipamentos públicos localizados no aglomerado populacional de Mação, designadamente no âmbito educativo, polarizado pela sede do Município a partir do 2º ciclo.

O regresso de Portugal aos mercados

O Governo de Passos Coelho aposta forte no regresso de Portugal aos mercados em Setembro do próximo ano.

Para que tal desígnio possa ser alcançado, vamos ter que re(a)fundar o Estado e, sobretudo, empobrecer, empobrecer, empobrecer.

Por culpa de alguns burros talvez os portugueses ainda sejam obrigados a recorrer a outros…

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

“Top Chef” gravado em Mação passa sábado na televisão

O episódio do programa “Top Chef”, gravado nas instalações da EB2,3/S de Mação em Agosto, vai para o "ar" no próximo Sábado, a partir das 21h30, no Canal 1 da RTP.

É má política atribuir apoios sem exigir retorno

No próximo fim-de-semana irá decorrer em Mação (Cine Teatro) a Concentração Portuguesa de Arquitectos em Mação (CPAM), na qual se prevê que participem algumas dezenas de arquitectos.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara de Mação que, além de atribuir um subsídio de € 1.000 à entidade organizadora do evento, irá oferecer um jantar e um pequeno-almoço aos oradores. No total, o apoio rondará os € 2.000.

É importante trazer gente até ao nosso Concelho e dá-lo a conhecer a quem é forasteiro. Mas, o apoio atribuído pelo Executivo Camarário ao evento é algo excessivo, atendendo ao retorno que ele poderá gerar para Mação.

Assim, para tentar rentabilizar esse apoio, faria todo o sentido que o Executivo Camarário exigisse à entidade organizadora do CPAM uma maior divulgação do Concelho no seu Blog, nomeadamente algumas informações e imagens sobre o que de melhor ele tem para oferecer a quem o visita.

Infelizmente, o Blog da CPAM apenas presta algumas informações úteis para os participantes (programa, como chegar a Mação, inscrições e locais de estadia), não disponibilizando qualquer informação sobre Mação. Porventura porque o Executivo Camarário se “esqueceu” de lhe exigir essa contrapartida.

Mas, pior do que isso, na página onde são divulgados os locais onde os participantes podem dormir, há 2 descuidos inaceitáveis e que merecem ser criticados:

- Relativamente a Mação não é feita referência à Residencial Mansinho, sendo apenas indicada a “Casa da Tejada” na Ortiga;

- Não é dado particular destaque aos locais para estadia no Concelho de Mação, surgindo a “Casa da Tejada” (Ortiga) “misturada” entre outros locais situados nos concelhos de Abrantes, Sardoal, Sertâ e Vila de Rei.

Confrontado com esta situação pelos Vereadores do PS na reunião de Câmara da passada 4ª Feira, o Executivo Camarário revelou nunca ter acedido ao Blog (não obstante o seu endereço constar do pedido de apoio remetido pela entidade organizadora do evento à Câmara) e desconhecer (!!!) o facto da Residencial Mansinho não constar da listagem divulgada pela organização do evento.

Mais afirmou o Executivo Camarário que iria contactar rapidamente a organização no sentido de corrigir a situação. Contudo, decorrida uma semana sobre a reunião de Câmara, a informação disponível no Blog da CPAM continua sem fazer referência à Residencial Mansinho.

Mesmo não constando da informação disponibilizada pela organização da CPAM, alguns participantes terão “descoberto” a Residencial Mansinho por outras vias e reservaram nela a sua estadia. Mas este facto não altera em nada a crítica que deve ser feita a este caso.

Mais uma vez, o Executivo Camarário não defendeu convenientemente os interesses do Concelho, dos seus agentes económicos e da própria Autarquia.

“Dar” dinheiro sem que se procure, por todas as vias possíveis, obter o máximo de retorno para o Concelho é sinónimo de uma gestão menos cuidada. Este é mais um caso demonstrativo de que o Executivo Camarário ainda não entendeu esta regra básica.


Comentário Final:

O apoio a atribuir à entidade organizadora do CPAM foi trazido pelo Executivo Camarário à reunião de Câmara da passada 4ª Feira para ser discutido e votado.

Acontece que o apoio já tinha sido decidido pelo Executivo Camarário anteriormente, ao ponto da entidade organizadora do evento já o ter divulgado no seu Blog em 26 de Setembro.

Pedir aos Vereadores da oposição que votem um assunto que já está decidido e aprovado pelo Executivo Camarário e, inclusive, divulgado, não faz sentido e pode ser entendido como falta de respeito.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

De alguns fontanários brotam gastos

A Câmara de Mação tem vindo a recuperar os fontanários de algumas localidades do Concelho.

Trata-se de uma excelente iniciativa porque os fontanários fazem parte da história e do património do Concelho e das suas aldeias. Além disso, ao serem recuperados, dão mais beleza e vida ao local onde estão instalados.

Há já algum tempo atrás este assunto foi aflorado numa reunião de Câmara, tendo na altura o Executivo Camarário informado que o processo de recuperação dos fontanários do Concelho seria demorado, porque existem muitos e a Câmara não dispõe dos recursos financeiros necessários para o efeito.

Contudo, recentemente, os Vereadores do PS tiveram conhecimento que o Executivo Camarário adquiriu 4 painéis de azulejo pintados à mão com o brazão da Vila de Mação, pelo valor de € 4.400 (+ IVA), destinados a afixar em outros tantos fontanários. Ou seja, cerca de € 1.350 (já com IVA) só em azulejos para cada fontanário!

Não se percebe porque gasta o Executivo Camarário uma verba tão elevada em azulejos pintados à mão. A recuperação dos fontanários poderia ser feita com a mesma dignidade e sem gastar tanto dinheiro em cada um, o que permitiria recuperar todos os fontanários mais rapidamente.

A desperdiçar dinheiro desta forma, não surpreende que o Executivo Camarário leve bastante tempo a recuperar todos os fontanários. Como, por exemplo, os 2 que as fotos seguintes documentam.



Comentário Final:

Os cidadãos criticam, e muitas vezes com razão para isso, os governos e os autarcas por incorrerem em gastos excessivos nalgumas obras que realizam.

Na realidade, falta a muitos governantes e autarcas uma cultura de gerir os dinheiros públicos com rigor e de forma poupada. Gastam de forma excessiva em determinadas obras, projectos ou iniciativas, não surpreendendo por isso que, depois, lhes faltem os recursos para satisfazer outras necessidades.

Em Mação, e bastantes vezes o temos referido, o Executivo Camarário está longe de poder ser considerado um modelo na gestão rigorosa e poupada dos dinheiros públicos. O caso dos fontanários, embora a verba em causa não seja significativa, é o retrato fiel dessa sua faceta despesista.

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital da 1ª Divisão de Santarém - 1ª Fase

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Juvenis - 1ª Fase


Resultados da 4ª Jornada realizada no dia 1 de Novembro:

ADCR Vasco da Gama 6 - União da Chamusca 0
Riachense 1 - Ouriense 3
Rossiense 1 - Clube Atl. Desp. Entroncamento 7
ADM Mação 1 - Pernes 2

O Futebol no nosso Concelho - Distrital

Campeonato Distrital de Benjamins Sub 11 - 1ª Fase