quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Portagens na A23 (ainda) penalizam mais Mação

Como não bastasse o muito que iremos pagar para podermos circular na A23, as portagens agora introduzidas condicionam a deslocação dentro do próprio Concelho de Mação.

Com efeito, o “pórtico do Gavião” obriga a quem se desloque de Mação para os Envendos (ou no sentido contrário) ao pagamento de € 1,25, € 2,20, € 2,80 ou € 3,10, consoante se desloque, respectivamente, em veículo da Classe 1, 2, 3 ou 4.

Perante este autêntico assalto em que se transformaram as novas auto-estradas, a solução pode estar em “furar” as portagens, substituindo alguns troços da A23 por estradas alternativas, sempre que estas sejam minimamente aceitáveis.

Por exemplo, entre Torres Novas e Mação, desde que não haja muita pressa em chegar ao destino, a viagem para veículos ligeiros pode ser feita sem grande incómodo pagando “apenas” € 1,10 em vez dos € 5,70 previstos.

Os € 1,10 indicados respeitam ao troço “Entroncamento – Constância Oeste”, dado que a “volta” a dar para fugir ao pagamento talvez não justifique sair da A23.

Num Blog que nos foi indicado, o “Blog do Katano” (http://dokatano.blogspot.com/) é possível encontrar, com uma ponta de ironia, informação e mapas detalhados sobre esta estratégia que, por certo, muitos acabarão por adoptar, no todo ou em parte.

Quem sabe se, havendo uma redução significativa do tráfego, o Governo se veja na necessidade de reduzir as tarifas de valor pornográfico que agora são extorquidas aos viajantes.

2 comentários:

Ceia Simões disse...

Todas as entidades cujas actividades foram e estão estabelecidas e organizadas na base da utilização da A23 sem portagens e que agora se sentem seriamente prejudicadas, e até em iminência de colapsarem, devem unir esforços, constituir uma comissão de análise e adjudicar os serviços de juristas para reclamar judicialmente e em todas as vertentes que se entender por convenientes.

FartaDisto disse...

Agora passar pelas localidades paralelas à autoestrada tem-se transformado num caos...obviamente as empresas vêm-se obrigadas a recorrer a estas estradas, pois não há forma de sustentar tais despesas. Será que o dinheiro que vão ganhar com esta brincadeira, vai compensar a morte do interior?? Aguardamos o desfecho.