A Câmara de Mação promoveu no passado Sábado à tarde no Cine-Teatro um seminário, subordinado ao tema “Da Terra à Mesa – Produto Local, Riqueza Nacional”.
O seminário, que incluía uma prova de produtos locais, era aberto a todos os que quisessem participar: empresários, agricultores, produtores, jovens empreendedores, população em geral.
Apenas cerca de 40 pessoas marcaram presença (no início da sessão, porque no final estava metade). E se descontarmos os membros do Executivo Camarário, os Vereadores do PS, outros pessoal com funções autárquicas (a Presidente da Assembleia Municipal e 2 Presidentes de Junta de Freguesia), os funcionários camarários afectos ao seminário e diversos elementos que acompanharam os oradores, não terão sido mais de 20 os participantes “efectivos”, dos quais apenas meia dúzia, se tanto, eram empresários do Concelho.
Foi esta plateia absolutamente confrangedora (em número, frise-se) que recebeu os 4 oradores convidados vindos de fora. Perante tão reduzida assistência, o que terão pensado eles, nomeadamente um que, vindo de Bragança, teve de fazer cerca de 700 km (ida e volta) para estar em Mação?
Quando se organiza um evento há que ter a preocupação de assegurar uma boa participação, sob pena dele não alcançar os seus objectivos e de causar má impressão aos oradores. E essa preocupação deve ser ainda maior quando a iniciativa envolve pessoas que não são da “casa”.
Com frequência, iniciativas promovidas pela Autarquia registam participações reduzidas, o que dá a entender que existem falhas na divulgação das mesmas.
Para divulgar um evento, não basta produzir um cartaz e / ou remeter um e-mail ou um sms para uma base de contactos. Se quisermos ter sucesso, é fundamental realizar uma abordagem mais directa a potenciais interessados, incentivando-os a participar.
Para além das falhas de comunicação / divulgação que possam existir, sente-se uma crescente dificuldade da parte do Executivo Camarário em mobilizar os munícipes e levá-los a interessarem-se por uma causa, por um objectivo. O Concelho vive, cada vez mais, de costas viradas para a Autarquia.
Este facto é bastante preocupante. E mais preocupante se torna quando estão em causa aqueles que, por via da sua maior capacidade de trabalho, competência e/ ou conhecimento, representam uma mais-valia acrescida para Mação. Porque, quanto mais reduzida for a capacidade de mobilização, mais hipotecado fica o futuro do Concelho.
O Executivo Camarário ganha eleições e acredita que esse facto, por si só, é sinónimo das pessoas estarem de “corpo e lama” com os seus ideias e os seus projectos. Que ideia tão errada, como um dia, definitivamente, perceberão.
Comentário Final:
Os Vereadores do PS sugeriram ao Executivo Camarário que integrasse neste seminário uma homenagem pública às empresas do Concelho que obtiveram o Estatuto PME Excelência ou o Estatuto PME Líder em 2011.
O timing e o âmbito do evento seriam adequados para dar um excelente enquadramento à cerimónia de homenagem às nossas empresas galardoadas.
O Executivo Camarário não entendeu assim e a cerimónia de homenagem fica a aguardar melhor oportunidade. É pena.
O seminário, que incluía uma prova de produtos locais, era aberto a todos os que quisessem participar: empresários, agricultores, produtores, jovens empreendedores, população em geral.
Apenas cerca de 40 pessoas marcaram presença (no início da sessão, porque no final estava metade). E se descontarmos os membros do Executivo Camarário, os Vereadores do PS, outros pessoal com funções autárquicas (a Presidente da Assembleia Municipal e 2 Presidentes de Junta de Freguesia), os funcionários camarários afectos ao seminário e diversos elementos que acompanharam os oradores, não terão sido mais de 20 os participantes “efectivos”, dos quais apenas meia dúzia, se tanto, eram empresários do Concelho.
Foi esta plateia absolutamente confrangedora (em número, frise-se) que recebeu os 4 oradores convidados vindos de fora. Perante tão reduzida assistência, o que terão pensado eles, nomeadamente um que, vindo de Bragança, teve de fazer cerca de 700 km (ida e volta) para estar em Mação?
Quando se organiza um evento há que ter a preocupação de assegurar uma boa participação, sob pena dele não alcançar os seus objectivos e de causar má impressão aos oradores. E essa preocupação deve ser ainda maior quando a iniciativa envolve pessoas que não são da “casa”.
Com frequência, iniciativas promovidas pela Autarquia registam participações reduzidas, o que dá a entender que existem falhas na divulgação das mesmas.
Para divulgar um evento, não basta produzir um cartaz e / ou remeter um e-mail ou um sms para uma base de contactos. Se quisermos ter sucesso, é fundamental realizar uma abordagem mais directa a potenciais interessados, incentivando-os a participar.
Para além das falhas de comunicação / divulgação que possam existir, sente-se uma crescente dificuldade da parte do Executivo Camarário em mobilizar os munícipes e levá-los a interessarem-se por uma causa, por um objectivo. O Concelho vive, cada vez mais, de costas viradas para a Autarquia.
Este facto é bastante preocupante. E mais preocupante se torna quando estão em causa aqueles que, por via da sua maior capacidade de trabalho, competência e/ ou conhecimento, representam uma mais-valia acrescida para Mação. Porque, quanto mais reduzida for a capacidade de mobilização, mais hipotecado fica o futuro do Concelho.
O Executivo Camarário ganha eleições e acredita que esse facto, por si só, é sinónimo das pessoas estarem de “corpo e lama” com os seus ideias e os seus projectos. Que ideia tão errada, como um dia, definitivamente, perceberão.
Comentário Final:
Os Vereadores do PS sugeriram ao Executivo Camarário que integrasse neste seminário uma homenagem pública às empresas do Concelho que obtiveram o Estatuto PME Excelência ou o Estatuto PME Líder em 2011.
O timing e o âmbito do evento seriam adequados para dar um excelente enquadramento à cerimónia de homenagem às nossas empresas galardoadas.
O Executivo Camarário não entendeu assim e a cerimónia de homenagem fica a aguardar melhor oportunidade. É pena.
2 comentários:
Não se esqueçam de mencionar aqueles que lá foram só para comer e beber à borla. Entre os quais uma ilustre figura do PS Maçaense. Mas nessa pessoa é normal, só quer os cargos para poder participar na parte social.
Caro anónimo.
PS 1 - PSD 13 foi o resultado final.
Uma goleada que podia ser maior se não fossem algumas anulações sofridas pela equipa do PSD.
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