Segundo dados do INE, no final de 2011 existiam em Portugal 771.000 desempregados, o que representa uma taxa de desemprego de 14%.
Se a este número adicionarmos os designados “inactivos disponíveis ou desencorajados” (pessoas disponíveis para trabalhar mas que não procuraram activamente emprego), então o número de pessoas sem emprego já ultrapassa o milhão.
O número é assustador. Mas, mais assustador ainda, é sabermos que ele irá continuar a aumentar.
Se só nos últimos 6 meses o número de desempregados aumentou perto de 100.000, é fácil imaginar o que ainda estará para vir daqui para diante, em face da recessão que o país atravessa e que se irá agudizar.
O aumento do número de desempregados, associado à alteração das regras de atribuição do subsídio de desemprego (encurtando o seu tempo de atribuição), e ao facto dos que ainda estão empregados terem cada vez mais dificuldade em prestar apoio aos mais necessitados (por via da quebra de rendimento que estão a sofrer), poderá conduzir o país para uma situação insustentável do ponto de vista social.
Presentemente, ainda há quem tenha alguma capacidade de resistir, recorrendo a poupanças. Mas, há medida que a situação se agudizar e essas poupanças se esgotarem, a situação tenderá a piorar.
Em Maio do ano passado, comentando a taxa de desemprego de 12,4% que se registava no final do 1º trimestre, Passos Coelho, ainda na figura de líder do PSD e de candidato a 1º ministro, afirmava que ela era muito grave e configurava uma tragédia. Agora que existem mais 100.000 portugueses desempregados do que na altura, sente preocupação com a situação…
A solução para o problema, diz, está nas reformas de fundo que o Governo tem vindo, e quer continuar, a implementar. O que se espera e deseja é que essas reformas estejam a ir no caminho certo e não levem muito tempo a produzir efeitos.
Se a este número adicionarmos os designados “inactivos disponíveis ou desencorajados” (pessoas disponíveis para trabalhar mas que não procuraram activamente emprego), então o número de pessoas sem emprego já ultrapassa o milhão.
O número é assustador. Mas, mais assustador ainda, é sabermos que ele irá continuar a aumentar.
Se só nos últimos 6 meses o número de desempregados aumentou perto de 100.000, é fácil imaginar o que ainda estará para vir daqui para diante, em face da recessão que o país atravessa e que se irá agudizar.
O aumento do número de desempregados, associado à alteração das regras de atribuição do subsídio de desemprego (encurtando o seu tempo de atribuição), e ao facto dos que ainda estão empregados terem cada vez mais dificuldade em prestar apoio aos mais necessitados (por via da quebra de rendimento que estão a sofrer), poderá conduzir o país para uma situação insustentável do ponto de vista social.
Presentemente, ainda há quem tenha alguma capacidade de resistir, recorrendo a poupanças. Mas, há medida que a situação se agudizar e essas poupanças se esgotarem, a situação tenderá a piorar.
Em Maio do ano passado, comentando a taxa de desemprego de 12,4% que se registava no final do 1º trimestre, Passos Coelho, ainda na figura de líder do PSD e de candidato a 1º ministro, afirmava que ela era muito grave e configurava uma tragédia. Agora que existem mais 100.000 portugueses desempregados do que na altura, sente preocupação com a situação…
A solução para o problema, diz, está nas reformas de fundo que o Governo tem vindo, e quer continuar, a implementar. O que se espera e deseja é que essas reformas estejam a ir no caminho certo e não levem muito tempo a produzir efeitos.
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