Acto I
Com o objectivo de promover o presunto, o Executivo Camarário decidiu intitular o Concelho de “Mação – Capital do Presunto”.
A marca foi amplamente divulgada pela Autarquia, quer na comunicação social, quer através de 2 outdoors colocados na A23 e de outro material promocional que passou a ser utilizado em eventos. Inclusive, em Novembro passado, realizou-se em Mação o 1º Grande Prémio de Atletismo “Mação – Capital do Presunto”.
Antes de avançar com a referida marca o Executivo Camarário “esqueceu-se” apenas de um pormenor: verificar se a marca “Capital do Presunto” ainda estava disponível para registo no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) ou, se pelo contrário, já se encontrava regista. Era muito fácil fazer essa verificação no site público do Instituto.
E, efectivamente, a marca “Capital do Presunto” já tinha “dono” desde 2008, data em que a Câmara Municipal de Barrancos a registou como propriedade sua no referido instituto.
O Executivo Camarário não se apercebeu mas apercebemo-nos nós. Ao ponto de, num post colocado neste Blog em 16 de Agosto, sob o título “Capital do Presunto: afinal há outra”, termos escrito, e passa-se a citar:
“Sob o título “Quantas capitais tem Portugal”, o Jornal Expresso de sábado passado traz à estampa um artigo em que aborda as várias regiões /concelhos do país que se auto intitulam “capital de qualquer coisa”.
O jornal identificou 53 regiões / concelhos, de norte a sul do país, do qual não consta o nosso “Mação – Capital do Presunto”.
Esta ausência de Mação por si só não seria muito relevante, afinal trata-se de um simples artigo de jornal. O pior é que a “Capital do Presunto” não fica sem dono, porque o concelho de Barrancos também já assumiu para si esse estatuto.
Mas, mais grave ainda, é o facto de Barrancos já ter registado, em Fevereiro de 2008, a marca “Capital do Presunto” no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Perante esta situação, no futuro Mação poderá ter dificuldades em potenciar a marca que recentemente lançou ou, no limite, ver-se mesmo impedido de a utilizar."
Não obstante o alerta feito, o Executivo Camarário continuou a “assobiar para o ar” e a utilizar a marca “Mação – Capital do Presunto”.
Acto II
Soube-se agora que a Câmara de Barrancos terá exigido à Câmara de Mação que deixasse de utilizar a referida marca por ela já ser propriedade sua.
Não conhecemos os moldes em que essa exigência terá sido feita porque, por regra, às reuniões de Câmara o Executivo Camarário apenas traz “cartas de agradecimento”. Mas não surpreende que a exigência tenha sido feita e, se quisermos ser imparciais, temos de reconhecer que a Câmara de Barrancos tem razão para agir desta forma. Se a situação fosse inversa, por certo que a Câmara de Mação agiria da mesma forma, em defesa dos interesses do Concelho.
Acto III
Por via desta situação, Mação deixou de ser “Capital do Presunto”. Contudo, “escaldado” por ela, o Executivo Camarário tratou agora de, rapidamente, registar uma marca no INPI para o presunto do Concelho.
E, assim, Mação deixou de ser “Capital do Presunto” e passou a designar-se “Catedral do Presunto”.
Comentários Finais:
A actuação do Executivo Camarário em todo este processo é lamentável e criticável.
Em 1º lugar porque, de uma forma incompreensível, avançou com uma marca sem cuidar de avaliar se o podia fazer. Este episódio espelha bem a ligeireza e a superficialidade com que, não raras as vezes, trata os assuntos, mesmo quando eles são importantes.
Em 2º lugar porque, mesmo depois de termos alertado para o facto da Câmara de Barrancos ter a marca “Capital do Presunto” registada, manteve-se impávido e sereno e não procurou emendar rapidamente o erro cometido.
Ao agir da forma como o fez o Executivo Camarário prejudicou a Autarquia em termos financeiros, porque produziu material promocional que agora vai ter de deitar para o lixo. Mas, sobretudo, prejudicou-a, bem como ao próprio presunto, em termos de imagem.
Depois de andar cerca de um ano a apregoar Mação na comunicação social como sendo a “Capital do Presunto”, o mínimo que se pode dizer é que é caricato vir agora assumir que, afinal, somos a “Catedral do Presunto”!
Por último a nova designação escolhida. Cada um terá a sua opinião, mas não parece feliz a associação entre “Catedral” e “Presunto”.
Embora já não valham de nada, porque a marca está escolhida, aqui deixamos 2 sugestões que, quanto a nós, seriam mais adequadas:
“Mação – Terra do Presunto”
“Mação – Um Presunto com Tradição”
Com o objectivo de promover o presunto, o Executivo Camarário decidiu intitular o Concelho de “Mação – Capital do Presunto”.
A marca foi amplamente divulgada pela Autarquia, quer na comunicação social, quer através de 2 outdoors colocados na A23 e de outro material promocional que passou a ser utilizado em eventos. Inclusive, em Novembro passado, realizou-se em Mação o 1º Grande Prémio de Atletismo “Mação – Capital do Presunto”.
Antes de avançar com a referida marca o Executivo Camarário “esqueceu-se” apenas de um pormenor: verificar se a marca “Capital do Presunto” ainda estava disponível para registo no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) ou, se pelo contrário, já se encontrava regista. Era muito fácil fazer essa verificação no site público do Instituto.
E, efectivamente, a marca “Capital do Presunto” já tinha “dono” desde 2008, data em que a Câmara Municipal de Barrancos a registou como propriedade sua no referido instituto.
O Executivo Camarário não se apercebeu mas apercebemo-nos nós. Ao ponto de, num post colocado neste Blog em 16 de Agosto, sob o título “Capital do Presunto: afinal há outra”, termos escrito, e passa-se a citar:
“Sob o título “Quantas capitais tem Portugal”, o Jornal Expresso de sábado passado traz à estampa um artigo em que aborda as várias regiões /concelhos do país que se auto intitulam “capital de qualquer coisa”.
O jornal identificou 53 regiões / concelhos, de norte a sul do país, do qual não consta o nosso “Mação – Capital do Presunto”.
Esta ausência de Mação por si só não seria muito relevante, afinal trata-se de um simples artigo de jornal. O pior é que a “Capital do Presunto” não fica sem dono, porque o concelho de Barrancos também já assumiu para si esse estatuto.
Mas, mais grave ainda, é o facto de Barrancos já ter registado, em Fevereiro de 2008, a marca “Capital do Presunto” no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Perante esta situação, no futuro Mação poderá ter dificuldades em potenciar a marca que recentemente lançou ou, no limite, ver-se mesmo impedido de a utilizar."
Não obstante o alerta feito, o Executivo Camarário continuou a “assobiar para o ar” e a utilizar a marca “Mação – Capital do Presunto”.
Acto II
Soube-se agora que a Câmara de Barrancos terá exigido à Câmara de Mação que deixasse de utilizar a referida marca por ela já ser propriedade sua.
Não conhecemos os moldes em que essa exigência terá sido feita porque, por regra, às reuniões de Câmara o Executivo Camarário apenas traz “cartas de agradecimento”. Mas não surpreende que a exigência tenha sido feita e, se quisermos ser imparciais, temos de reconhecer que a Câmara de Barrancos tem razão para agir desta forma. Se a situação fosse inversa, por certo que a Câmara de Mação agiria da mesma forma, em defesa dos interesses do Concelho.
Acto III
Por via desta situação, Mação deixou de ser “Capital do Presunto”. Contudo, “escaldado” por ela, o Executivo Camarário tratou agora de, rapidamente, registar uma marca no INPI para o presunto do Concelho.
E, assim, Mação deixou de ser “Capital do Presunto” e passou a designar-se “Catedral do Presunto”.
Comentários Finais:
A actuação do Executivo Camarário em todo este processo é lamentável e criticável.
Em 1º lugar porque, de uma forma incompreensível, avançou com uma marca sem cuidar de avaliar se o podia fazer. Este episódio espelha bem a ligeireza e a superficialidade com que, não raras as vezes, trata os assuntos, mesmo quando eles são importantes.
Em 2º lugar porque, mesmo depois de termos alertado para o facto da Câmara de Barrancos ter a marca “Capital do Presunto” registada, manteve-se impávido e sereno e não procurou emendar rapidamente o erro cometido.
Ao agir da forma como o fez o Executivo Camarário prejudicou a Autarquia em termos financeiros, porque produziu material promocional que agora vai ter de deitar para o lixo. Mas, sobretudo, prejudicou-a, bem como ao próprio presunto, em termos de imagem.
Depois de andar cerca de um ano a apregoar Mação na comunicação social como sendo a “Capital do Presunto”, o mínimo que se pode dizer é que é caricato vir agora assumir que, afinal, somos a “Catedral do Presunto”!
Por último a nova designação escolhida. Cada um terá a sua opinião, mas não parece feliz a associação entre “Catedral” e “Presunto”.
Embora já não valham de nada, porque a marca está escolhida, aqui deixamos 2 sugestões que, quanto a nós, seriam mais adequadas:
“Mação – Terra do Presunto”
“Mação – Um Presunto com Tradição”
12 comentários:
Eu nem quero acreditar. Esta terra é governada sem rei nem roque. continuem a votar neles que fazem bem.
Que grande incompetência. E Catedral porqûê? Deve ser por serem do Benfica...
Isto é uma capelinha e não uma catedral...
Mas às Capelinhas tambem podem assomar multidões, somente é preciso vontade de cada Maçaense em colaborar em vez de permanente maledicência, façamos algo diferente, trabalhemos para o bem de todos e não destruir o que foi feito!
Qual o partido que não tem telhas de vidro?!
Com tanta sabedoria e conhecimentos que os Senhores Vereadores do PS têm, esperamos que lutem para que o Tribunal de Mação não feche.
Com tanta incompetência,começa a ser gritante tanto amadorismo.
Vamos é TODOS trabalhar para que o tribunal não feche, em vez de mandarmos boquinhas, sim? Porque não são só os vereadores do PS que pisam a Câmara pois não? Ah bom, bem me parecia.
Parece impossível como mesmo fazendo a câmara tanta borrada ainda há aqui umas almas que atiram pedras aos vereadores do ps.
Andam mesmo com os olhos tapados. Por isso é esta terra esta como está. Vai o tribunal e um dia vai o concelho. Acordem!
O Tribunal vai fechar? Então mas onde é que está a influência de deputados, presidentes de jotas, influências junto de ministros, etc, etc.
Agora é que se vai ver a influência que têm? Se calhar até concordam que feche, ... só que isso não dizem
catedral Mas o que e isto
Mas há alguem que não esteja minimamente comprometido com partido A ou B que não se indigne com toda esta forma de dirigir o nosso dinheiro? Por amor da tia Catedral.... só há uma.
ai jesus, mas não é o da catedral, do glorioso ... é mesmo aquele da força divina.
jesus ajuda o povo de MAÇÃO, a abrir os olhos para não torne a votar em autênticos amadores, parece os miudos, fazem as asneiras, sem dar cavaco a ninguem, e em seguida pedem desculpa, no dia seguinte outra grande asneira.
Tanta gente na colmeia paga para pensar, e afinal....
catedral só existe uma e é na 2ª circular.
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