No primeiro mês de cobrança de portagens a A23 perdeu cerca de 40% de tráfego.
Nada que surpreenda face aos preços que foram impostos, e que está em linha com o que já tinha acontecido nas ex-scuts do norte do país em 2010, quando estas passaram a ser pagas.
Provavelmente, praticando uma política de preços mais reduzida, haveria menos pessoas a abandonar a auto-estrada e o Governo acabava por obter o mesmo encaixe financeiro, com a vantagem de não gerar tanto descontentamento entre aqueles que são afectados.
Ao optar por valores de portagem tão elevados, fica a ideia que o Governo aposta numa estratégia de vencer as pessoas pelo cansaço: mais tarde ou mais cedo elas cansar-se-ão de andar “às curvas” e regressarão à auto-estrada.
Não se sabe o que irá acontecer. Mas não parece ser expectável, pelo menos a curto / médio prazo, que o tráfego venha a subir. Por uma razão muito simples: não há dinheiro nos bolsos dos particulares e das empresas para pagar “passeios” tão caros.
Nada que surpreenda face aos preços que foram impostos, e que está em linha com o que já tinha acontecido nas ex-scuts do norte do país em 2010, quando estas passaram a ser pagas.
Provavelmente, praticando uma política de preços mais reduzida, haveria menos pessoas a abandonar a auto-estrada e o Governo acabava por obter o mesmo encaixe financeiro, com a vantagem de não gerar tanto descontentamento entre aqueles que são afectados.
Ao optar por valores de portagem tão elevados, fica a ideia que o Governo aposta numa estratégia de vencer as pessoas pelo cansaço: mais tarde ou mais cedo elas cansar-se-ão de andar “às curvas” e regressarão à auto-estrada.
Não se sabe o que irá acontecer. Mas não parece ser expectável, pelo menos a curto / médio prazo, que o tráfego venha a subir. Por uma razão muito simples: não há dinheiro nos bolsos dos particulares e das empresas para pagar “passeios” tão caros.
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