domingo, 15 de janeiro de 2012

Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja

O Executivo Camarário dá mostras, aqui e acolá, de querer reduzir a despesa corrente camarária.

Se o vai fazer ou não veremos. Tal como veremos, se isso vier a acontecer, em que moldes e em que rubricas essa redução irá ocorrer.

Mas essa redução devia acontecer, porque não é razoável manter a despesa ao nível em que o Executivo Camarário a tem vindo a manter nos últimos anos.

A redução das transferências provenientes do Orçamento do Estado pressiona para que essa redução de despesa se faça quanto antes, sob pena de se acentuarem alguns apertos financeiros que já transparecem.

Pena é que só agora, sob a pressão da contenção financeira e orçamental que se abateu sobre as autarquias, o Executivo Camarário pareça despertar para a necessidade de adoptar alguma contenção.

Quem gere dinheiro, nomeadamente se ele é público, deve fazê-lo sempre com rigor, independentemente dos tempos serem de “vacas gordas” ou “vacas magras”.

Esbanjar dinheiro só porque ele existe, como o Executivo Camarário tem vindo a fazer ano após ano, não abona a seu favor e da sua gestão.

Como diz o ditado, alguns só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.

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