“EDP: Catroga com remuneração anual de 639 mil euros
Eduardo Catroga vai ganhar cerca de 639 mil euros/ano caso seja eleito presidente do Conselho Geral e de Supervisão eléctrica portuguesa na assembleia geral da EDP, agendada para o dia 20 de Fevereiro.
Segundo o Correio da Manhã, Catroga deverá receber 45 mil euros por mês, que acumulará com uma pensão de mais de 9600 euros.
Catroga, questionado pelo CM, não se escondeu e comentou sobre o seu possível salário:
«50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais.»
Mas Catroga também falou da sua pensão da Caixa Geral de Aposentações: «Descontei 40 anos para o sector privado e 20 para o sector público.»”
Fonte: jornal on-line Diário Digital
Comentário:
Esta gente, que não pára de pedir (exigir) sacrifícios aos outros, já perdeu a vergonha na cara. E quando isso acontece permitem-se dizer e fazer tudo:
«50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais.»
Eduardo Catroga vai ganhar cerca de 639 mil euros/ano caso seja eleito presidente do Conselho Geral e de Supervisão eléctrica portuguesa na assembleia geral da EDP, agendada para o dia 20 de Fevereiro.
Segundo o Correio da Manhã, Catroga deverá receber 45 mil euros por mês, que acumulará com uma pensão de mais de 9600 euros.
Catroga, questionado pelo CM, não se escondeu e comentou sobre o seu possível salário:
«50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais.»
Mas Catroga também falou da sua pensão da Caixa Geral de Aposentações: «Descontei 40 anos para o sector privado e 20 para o sector público.»”
Fonte: jornal on-line Diário Digital
Comentário:
Esta gente, que não pára de pedir (exigir) sacrifícios aos outros, já perdeu a vergonha na cara. E quando isso acontece permitem-se dizer e fazer tudo:
«50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais.»
4 comentários:
Não se metam com o homem. O que ele ganha são pintenhos...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Catroga
Veja-se este currículo, e pergunto-me não deve o Estado ter uma pessoa de confiança para ter uma palavra a dizer numa empresa privatizada?
Devemos manter os gestores públicos que nos têm vindo a prejudicar ao longo dos anos?
Esse Sr, Catroga de nome, que somado com outros, O Frexes de Fundão, o Castelo Branco do Porto, todos com a pata no tacho, digo, no pote. E aqueles que eu não sei? Mas saberemos..
Onde anda um blog, e o respectivo blogueiro, que há uma ano denunciava os "boys" do PS? DM, calou-se? Ou não fala pois são "bois"?, ou "gaios"?, Dignidade, precisa-se
O vencimento de Catroga é de miséria comparado com o de Mexia que é mais alto que o de Mexia e o de Zeinal Bava ainda é mais elevado!
Na PT, EDP e nas noutras empresas privadas são os accionistas que deliberam sobre os vencimentos dos que as gerem.
Os vencimentos dos gestores, designers, atletas, etc. das grandes empresas fazedoras de dinheiro são como a cotação dos metais raros indispensáveis ao fabrico de equipamentos de ponta tecnológica e comercial
A questão é saber se estes chocantes vencimentos devem ser permitidos numa sociedade civilizada de elevados e cimentados níveis de ética e moral quando todo um país está em crise económica e financeira e a população a derrapar para níveis de pobreza e miséria.
Mas até a Rússia comunista e a China permitiram a não poucas entidades que tivessem e tenham estatutos e vencimentos análogos aos dos gestores dos grandes impérios ocidentais.
E na China de hoje estas entidades têm crescido em número e em estatuto remuneratório.
E até na pequena Cuba comunista de Fidel de Castro e hoje do seu irmão, por sucessão dinástica, têm sob a sua tutela um vasto escol de técnicos de alto gabarito que mantêm agarrados com altos vencimentos, fabulosas mordomias e com liberdade de viajarem pelo estrangeiro sem restrições e voltarem sem quaisquer pressões como qualquer cidadão de país onde os direitos e liberdades são respeitados.
Porquê agora tanto barulho com os altos vencimentos dos gestores e executivos de empresas privadas e públicas quando desde o tempo de Salazar até aos nossos dias sempre foram praticados com mais ou menos ensurdecedor silêncio?
Enquanto não for descoberta fórmula simples, praticável e naturalmente aceite que permita procurar posições de trabalho e recrutar sem que o vil metal seja o elo primário todos teremos que viver e conviver com tais escândalos; e são muitos os que até rezam para que os tectos altos subam ainda mais na esperança de que os seus também subam.
Veja-se como hoje tantos jovens investem o grosso do seu preciso tempo em escolas de futebol na esperança dum primeiro prémio que de se tornarem milionários e famosos, e com fortes incentivos e apoios dos familiares?
Ceia Simões
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