Na sequência de uma pergunta dirigida ao Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares pelos Deputados do PS eleitos pelo Distrito de Santarém, relativamente ao (mau) funcionamento da TDT nalguns concelhos do distrito (entre os quais Mação), anexa-se a resposta recebida:
Atente-se ao ponto 3) do ofício, que se transcreve:
“Relativamente às garantias da regularidade do sinal, em zonas de cobertura terrestre (93% da população) o sinal deverá chegar em boas condições. Quando tal não se verifica é porque não existirá cobertura terrestre mas sim satélite (7% da população), caso em que haverá necessidade de proceder à instalação de um Kit DTH para assegurar a recepção de sinal.”
A resposta é sem dúvida “esclarecedora” e outra coisa não seria de esperar vinda de quem veio: do Ministro Miguel Relvas, por sinal um homem do distrito de Santarém, pelo menos quando se trata de apelar ao voto. Ou de algum dos seus assessores ou especialistas, cujo principal dado relevante do seu curriculum e da experiência profissional que ostentam é terem sido membros da JSD ou da JC.
Querem continuar a ter acesso aos canais de televisão? Pois então, paguem!
Sabemos que a responsabilidade da negociação dos contratos da TDT é do governo anterior que, sem dúvida, esteve mal neste processo.
Mas, para um governo como o actual, que já “rasgou” inúmeros contratos, penalizando sempre os mais desfavorecidos e os que vivem do seu trabalho, bem que podia “rasgar” o contrato da TDT, defendendo desta forma os “desgraçados” que vivem no interior do país, a maior parte deles idosos e de parcos recursos.
Se Miguel Relvas agisse assim, talvez os que ficaram sem acesso televisão (um bem essencial para quem, muitas vezes, apenas tem a solidão por companhia), e agora têm dificuldade em adquirir o tal “Kit DTH”, lhes perdoassem, por exemplo, ao facto de ostentar sem qualquer mérito um “Dr.” antes do nome.
Atente-se ao ponto 3) do ofício, que se transcreve:
“Relativamente às garantias da regularidade do sinal, em zonas de cobertura terrestre (93% da população) o sinal deverá chegar em boas condições. Quando tal não se verifica é porque não existirá cobertura terrestre mas sim satélite (7% da população), caso em que haverá necessidade de proceder à instalação de um Kit DTH para assegurar a recepção de sinal.”
A resposta é sem dúvida “esclarecedora” e outra coisa não seria de esperar vinda de quem veio: do Ministro Miguel Relvas, por sinal um homem do distrito de Santarém, pelo menos quando se trata de apelar ao voto. Ou de algum dos seus assessores ou especialistas, cujo principal dado relevante do seu curriculum e da experiência profissional que ostentam é terem sido membros da JSD ou da JC.
Querem continuar a ter acesso aos canais de televisão? Pois então, paguem!
Sabemos que a responsabilidade da negociação dos contratos da TDT é do governo anterior que, sem dúvida, esteve mal neste processo.
Mas, para um governo como o actual, que já “rasgou” inúmeros contratos, penalizando sempre os mais desfavorecidos e os que vivem do seu trabalho, bem que podia “rasgar” o contrato da TDT, defendendo desta forma os “desgraçados” que vivem no interior do país, a maior parte deles idosos e de parcos recursos.
Se Miguel Relvas agisse assim, talvez os que ficaram sem acesso televisão (um bem essencial para quem, muitas vezes, apenas tem a solidão por companhia), e agora têm dificuldade em adquirir o tal “Kit DTH”, lhes perdoassem, por exemplo, ao facto de ostentar sem qualquer mérito um “Dr.” antes do nome.
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