"Nunca como no primeiro trimestre de 2013 a economia portuguesa destruiu tantos postos de trabalho. Só neste período, Portugal ficou com menos 101 mil empregos para um total de 4,464 milhões.
Nos primeiros três meses de 2013, a economia portuguesa destruiu 101 mil postos de trabalho, uma redução homóloga de 5,2%. Esta foi a maior queda desde, pelo menos,1995 (ano em que têm início os dados disponibilizados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística) e é a primeira vez que num só trimestre se perdem mais de 100 postos de trabalho.
Os últimos dados do Eurostat, referentes a Abril de 2013, mostram que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 17,8%.
Este é a terceira taxa mais elevada entre os 27 países da União Europeia (apena superada pela de Espanha e Grécia), num mês em que a média da região se manteve nos 11% e a da Zona Euro subiu de 12,1%, em Março, para 12,2%."
"A evolução da economia portuguesa no primeiro trimestre revelou-se mais negativa do que o antecipado na primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), que já ficara aquém do esperado.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo INE, o PIB contraiu 4% em termos homólogos e 0,4% em cadeia, mais do que o inicialmente estimado (-3,9% e -0,3%, respectivamente). Estes números são também piores do que as previsões de Maio da Comissão Europeia (-3,7%; -0,1%). Comparando com o último trimestre de 2012, a variação do PIB foi mais negativa em termos homólogos (havia então sido de -3,8%), mas menos em cadeia (-1,8%). A queda de 4% em termos homólogos é a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando o PIB caíra 4,1%. Há nove trimestres consecutivos que a economia portuguesa está a encolher."
"As projecções económicas em que assenta o Orçamento Rectificativo entregue na semana passada na Assembleia da República podem revelar-se optimistas e colocar em causa o cumprimento das metas orçamentais, num orçamento com uma margem muito estreita, considera a UTAO.
No documento enviado hoje aos deputados, a que a Agência Lusa teve acesso, onde fazem uma análise preliminar à proposta de alteração à lei do Orçamento do Estado para 2013, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) alerta para os vários riscos inerentes às projecções que servem de base às contas do Governo."
"A redução do consumo resultante dos cortes orçamentais vai impedir o crescimento económico de Portugal nos próximos dois anos, altura em que o desemprego deverá estar próximo dos 20%, de acordo com o economista João Ferreira do Amaral.
O Governo de coligação PSD/CDS-PP, liderado por Pedro Passos Coelho, foi eleito a 5 de Junho de 2011, numa altura em que Portugal estava sob intervenção externa. Dois anos depois, o desemprego está em máximos históricos (17,7% no primeiro trimestre de 2013) e o Produto Interno Bruto (PIB) continua a cair (-3,9% no primeiro trimestre de 2013)."
Font: Jornal de Negócios Online
Nos primeiros três meses de 2013, a economia portuguesa destruiu 101 mil postos de trabalho, uma redução homóloga de 5,2%. Esta foi a maior queda desde, pelo menos,1995 (ano em que têm início os dados disponibilizados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística) e é a primeira vez que num só trimestre se perdem mais de 100 postos de trabalho.
Os últimos dados do Eurostat, referentes a Abril de 2013, mostram que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 17,8%.
Este é a terceira taxa mais elevada entre os 27 países da União Europeia (apena superada pela de Espanha e Grécia), num mês em que a média da região se manteve nos 11% e a da Zona Euro subiu de 12,1%, em Março, para 12,2%."
"A evolução da economia portuguesa no primeiro trimestre revelou-se mais negativa do que o antecipado na primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), que já ficara aquém do esperado.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo INE, o PIB contraiu 4% em termos homólogos e 0,4% em cadeia, mais do que o inicialmente estimado (-3,9% e -0,3%, respectivamente). Estes números são também piores do que as previsões de Maio da Comissão Europeia (-3,7%; -0,1%). Comparando com o último trimestre de 2012, a variação do PIB foi mais negativa em termos homólogos (havia então sido de -3,8%), mas menos em cadeia (-1,8%). A queda de 4% em termos homólogos é a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando o PIB caíra 4,1%. Há nove trimestres consecutivos que a economia portuguesa está a encolher."
"As projecções económicas em que assenta o Orçamento Rectificativo entregue na semana passada na Assembleia da República podem revelar-se optimistas e colocar em causa o cumprimento das metas orçamentais, num orçamento com uma margem muito estreita, considera a UTAO.
No documento enviado hoje aos deputados, a que a Agência Lusa teve acesso, onde fazem uma análise preliminar à proposta de alteração à lei do Orçamento do Estado para 2013, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) alerta para os vários riscos inerentes às projecções que servem de base às contas do Governo."
"A redução do consumo resultante dos cortes orçamentais vai impedir o crescimento económico de Portugal nos próximos dois anos, altura em que o desemprego deverá estar próximo dos 20%, de acordo com o economista João Ferreira do Amaral.
O Governo de coligação PSD/CDS-PP, liderado por Pedro Passos Coelho, foi eleito a 5 de Junho de 2011, numa altura em que Portugal estava sob intervenção externa. Dois anos depois, o desemprego está em máximos históricos (17,7% no primeiro trimestre de 2013) e o Produto Interno Bruto (PIB) continua a cair (-3,9% no primeiro trimestre de 2013)."
Font: Jornal de Negócios Online
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