Encontra-se a decorrer até ao final deste mês o 2º dos 4 festivais gastronómicos que o Executivo Camarário decidiu levar a efeito este ano: o dos “Enchidos, Presuntos e Maranho”.
A grande tradição que o Concelho apresenta nos enchidos e no presunto, associado ao facto da Câmara querer fazer, nomeadamente deste último, um produto de eleição, ao ponto de ter promovido a criação de um presunto com o selo da Marca Mação” e de ter criado a marca “Catedral do Presunto”, levou a que alguns tivessem criado fundadas expectativas sobre este festival dos “Enchidos, Presuntos e Maranho”.
Essas expectativas terão sido logo defraudadas quando saiu o folheto com os pratos que iriam estar disponíveis durante o festival: as iguarias propostas não iam muito além daquelas que os restaurantes praticam de forma habitual.
Daí que o festival gastronómico tenha passado completamente despercebido aos olhos da maioria das pessoas. Pode dizer-se que, neste caso, “a montanha pariu bem menos de um rato”.
Não se devem realizar festivais por atacado. E, muito menos, eles devem ser concebidos de forma ligeira, como aconteceu neste caso.
Realizar um festival dos “Enchidos, Presuntos e Maranho” é bem mais difícil que, por exemplo, realizar um festival da lampreia porque, enquanto esta é um produto específico, de consumo centrado numa época do ano, as carnes em questão, nomeadamente as 2 primeiras, são consumidas pelas pessoas de forma regular durante todo o ano.
Ao não ter percebi isto e ao ter tratado os “enchidos, presuntos e maranhos” como tratou a lampreia, sem um rasgo de inovação e de diferenciação, o Executivo Camarário cometeu um erro de avaliação grave, cujos resultados estão à vista de todos. Lamenta-se que alguns dos produtos que são um “cartão de visita” do Concelho sejam tratados desta forma.
Por outro lado, a grave crise que se faz sentir, a qual tem vindo a afastar as pessoas do consumo de refeições fora de casa, seria razão mais do que suficiente para o Executivo Camarário ser mais comedido na criação de festivais gastronómicos.
Mas, ou muito nos enganamos, ou esta “fúria festivaleira” prende-se, sobretudo, com 2 razões: as próximas eleições autárquicas, com a consequente necessidade de fazer umas “flores”, e o recebimento de apoios públicos no âmbito do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) por parte da Câmara.
O Executivo Camarário irá dizer que não são essas as suas motivações. Veremos daqui a uns meses.
Entretanto, no início de Agosto chega a peregrina ideia do “Festival dos Arrozes”. Um produto, sem dúvida, com bastante tradição em Mação. Bom apetite para todos.
A grande tradição que o Concelho apresenta nos enchidos e no presunto, associado ao facto da Câmara querer fazer, nomeadamente deste último, um produto de eleição, ao ponto de ter promovido a criação de um presunto com o selo da Marca Mação” e de ter criado a marca “Catedral do Presunto”, levou a que alguns tivessem criado fundadas expectativas sobre este festival dos “Enchidos, Presuntos e Maranho”.
Essas expectativas terão sido logo defraudadas quando saiu o folheto com os pratos que iriam estar disponíveis durante o festival: as iguarias propostas não iam muito além daquelas que os restaurantes praticam de forma habitual.
Daí que o festival gastronómico tenha passado completamente despercebido aos olhos da maioria das pessoas. Pode dizer-se que, neste caso, “a montanha pariu bem menos de um rato”.
Não se devem realizar festivais por atacado. E, muito menos, eles devem ser concebidos de forma ligeira, como aconteceu neste caso.
Realizar um festival dos “Enchidos, Presuntos e Maranho” é bem mais difícil que, por exemplo, realizar um festival da lampreia porque, enquanto esta é um produto específico, de consumo centrado numa época do ano, as carnes em questão, nomeadamente as 2 primeiras, são consumidas pelas pessoas de forma regular durante todo o ano.
Ao não ter percebi isto e ao ter tratado os “enchidos, presuntos e maranhos” como tratou a lampreia, sem um rasgo de inovação e de diferenciação, o Executivo Camarário cometeu um erro de avaliação grave, cujos resultados estão à vista de todos. Lamenta-se que alguns dos produtos que são um “cartão de visita” do Concelho sejam tratados desta forma.
Por outro lado, a grave crise que se faz sentir, a qual tem vindo a afastar as pessoas do consumo de refeições fora de casa, seria razão mais do que suficiente para o Executivo Camarário ser mais comedido na criação de festivais gastronómicos.
Mas, ou muito nos enganamos, ou esta “fúria festivaleira” prende-se, sobretudo, com 2 razões: as próximas eleições autárquicas, com a consequente necessidade de fazer umas “flores”, e o recebimento de apoios públicos no âmbito do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) por parte da Câmara.
O Executivo Camarário irá dizer que não são essas as suas motivações. Veremos daqui a uns meses.
Entretanto, no início de Agosto chega a peregrina ideia do “Festival dos Arrozes”. Um produto, sem dúvida, com bastante tradição em Mação. Bom apetite para todos.
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