A elaboração da “Carta Gastronómica do Concelho de Mação” foi adjudicada pela Câmara de Mação por € 13.600 (+ IVA).
Por sua vez, os processos de design, fotografia, paginação e impressão dos 1.500 exemplares produzidos tiveram um custo de € 23.050 (+ IVA).
Se a estes valores adicionarmos os custos dos meios próprios que a Câmara afectou ao projecto, conclui-se que a “Carta Gastronómica” terá custado aos cofres camarário cerca de € 50.000 (incluindo IVA).
Não tiramos mérito à “Carta Gastronómica”. Aliás, reafirmamos o que escrevemos num post publicado a 24 de Julho: “Para memória futura, é sempre importante recolher e compilar aspectos relevantes do nosso passado. A “Carta Gastronómica” trata-se, por isso, de uma boa iniciativa camarária”.
Mas, se nada mais for feito a partir da publicação do livro, o seu custo é, sem dúvida, excessivo para a nossa realidade.
Daí que, para rentabilizar o investimento realizado, se torne ainda mais importante o que escrevemos nesse post e que se transcreve:
“Mas ela (a Carta Gastronómica) só terá um aproveitamento completo se a Autarquia e os estabelecimentos de restauração do Concelho congregarem esforços no sentido destes últimos passarem das páginas do livro para as suas cozinhas algumas das receitas que nele constam.
Muitos de nós, saudosos das “comidas” de outros tempos, ficaríamos satisfeitos se tivéssemos a possibilidade de voltar a degustar pratos que ainda nos deixam com “água na boca”.
E, a partir desta abordagem mais comedida, deve avançar-se para uma estratégia mais ambiciosa, de divulgação e rentabilização da nossa gastronomia.”
Se o Executivo Camarário não fizer da “Carta Gastronómica” um ponto de partida para um projecto de divulgação e rentabilização da nossa gastronomia, então os € 50.000 que foram gastos na sua produção tornam-se completamente desproporcionados.
Esperemos que, em breve, o Executivo Camarário dê motivos aos munícipes para que eles olhem para a “Carta Gastronómica” e a vejam como um bom investimento para o Concelho. E não como (mais) um projecto em que, descontando a importância de recolher e compilar os nossos “comeres”, o Executivo Camarário se limitou a gastar (muito) dinheiro.
Por sua vez, os processos de design, fotografia, paginação e impressão dos 1.500 exemplares produzidos tiveram um custo de € 23.050 (+ IVA).
Se a estes valores adicionarmos os custos dos meios próprios que a Câmara afectou ao projecto, conclui-se que a “Carta Gastronómica” terá custado aos cofres camarário cerca de € 50.000 (incluindo IVA).
Não tiramos mérito à “Carta Gastronómica”. Aliás, reafirmamos o que escrevemos num post publicado a 24 de Julho: “Para memória futura, é sempre importante recolher e compilar aspectos relevantes do nosso passado. A “Carta Gastronómica” trata-se, por isso, de uma boa iniciativa camarária”.
Mas, se nada mais for feito a partir da publicação do livro, o seu custo é, sem dúvida, excessivo para a nossa realidade.
Daí que, para rentabilizar o investimento realizado, se torne ainda mais importante o que escrevemos nesse post e que se transcreve:
“Mas ela (a Carta Gastronómica) só terá um aproveitamento completo se a Autarquia e os estabelecimentos de restauração do Concelho congregarem esforços no sentido destes últimos passarem das páginas do livro para as suas cozinhas algumas das receitas que nele constam.
Muitos de nós, saudosos das “comidas” de outros tempos, ficaríamos satisfeitos se tivéssemos a possibilidade de voltar a degustar pratos que ainda nos deixam com “água na boca”.
E, a partir desta abordagem mais comedida, deve avançar-se para uma estratégia mais ambiciosa, de divulgação e rentabilização da nossa gastronomia.”
Se o Executivo Camarário não fizer da “Carta Gastronómica” um ponto de partida para um projecto de divulgação e rentabilização da nossa gastronomia, então os € 50.000 que foram gastos na sua produção tornam-se completamente desproporcionados.
Esperemos que, em breve, o Executivo Camarário dê motivos aos munícipes para que eles olhem para a “Carta Gastronómica” e a vejam como um bom investimento para o Concelho. E não como (mais) um projecto em que, descontando a importância de recolher e compilar os nossos “comeres”, o Executivo Camarário se limitou a gastar (muito) dinheiro.
6 comentários:
Ó meu Deus (!), mas estes tipos estão loucos ou quê?
Então, com a miséria que por aí anda, vão gastar 5.000€ (10.000contos), numa coisa que não vai acrescentar nada ao bem-estar dos municipes. Isto é motivo para reflexão. Ainda falam do Sócrates, que se fartou de estragar dinheiro, em Magalhães & Cia, e é verdade que estragou. Então e estes? Afinal é tudo igual.
Nós, os pagantes, é que estamos tramados com esta "rapaziada" que nunca fizeram nada. Apenas sabem gastar.
Talvez fosse bom perguntarem-se, o porquê de na capa do livro, estarem os símbolos do Proder e da Comunidade Europeia. Estão seguramente porque os incompetentes da Camara acharam que ficava mais bonito assim.
Será que o dr. Nuno Neto não deveria ter informado os seus leitores que é expectável a Câmara ter financiamento para o livro? Será que não sabia? e se não soubesse, o que se duvida, não achou estranho os simbolos atrás referido? será que perguntou?
Ou, será que é óbvio que sabia e quis induzir comentários como o anterior?
Provavelmente as actas da cmm esclarecem este e outros assuntos.
Srº administrador do blog não seja intelectualmente desonesto, os Maçaenses não se deixam ir nos seus falsos comentários.
Ou será que o Srº está a dormir nas reuniôes de câmara?
A propósito do post anterior:
Homessa, então, por, eventualmente, haver financiamento parcial (ou mesmo total) é que se vai estragar dinheiro, numa coisa na qual se vê que o interesse é diminuto (ou mesmo nulo)?
Pensávamos que já tivessem a experiência da piscina (que agora se veem aflitos com a manutenção), dos miradouros e de outros elefantes brancos que por aí existem, cuja utilidade é ... nula.
Querem um conselho? Querem ...? Antes de gastar o dinheiro, vejam se aquilo que estão a adquirir serve para alguma coisa. Ou ainda melhor: se fossem vocês a pagar gastavam-no dessa forma? Se são inteligentes, devem repensar a forma como gastam o dinheiro público!!!
Interesse diminuto ou nulo é a sua opinião, a qual nem é coincidente com a do administrador.
É pena que para algumas pessoas a história do seu concelho seja de interesse diminuto.
Parabéns á CMM pela divulgação desta obra que a todos nos deixa mais enriquecidos e obrigado a todas as pessoas que nos transmitiram os seus conhecimentos que em nada podem ser considerados de interesse diminuto.
"Então, com a miséria que por aí anda, vão gastar 5.000€ (10.000contos)"... então mas isto é em escudos ou em patacos... 5.000€ não é apenas 1.000 contos....Conta errada...
Numerus Clausus
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