No dia 2 publiquei um post sobre a Carta Gastronómica do Concelho de Mação onde, a dado passo, escrevi, e passo a citar:
“Se a estes valores adicionarmos os custos dos meios próprios que a Câmara afectou ao projecto, conclui-se que a “Carta Gastronómica” terá custado aos cofres camarário cerca de € 50.000 (incluindo IVA).”
Um comentador anónimo (ou nem tanto…) entendeu publicar o comentário que, para um melhor enquadramento do assunto, também se transcreve:
“Talvez fosse bom perguntarem-se, o porquê de na capa do livro, estarem os símbolos do Proder e da Comunidade Europeia. Estão seguramente porque os incompetentes da Câmara acharam que ficava mais bonito assim.
Será que o dr. Nuno Neto não deveria ter informado os seus leitores que é expectável a Câmara ter financiamento para o livro? Será que não sabia? e se não soubesse, o que se duvida, não achou estranho os símbolos atrás referido? será que perguntou?
Ou, será que é óbvio que sabia e quis induzir comentários como o anterior?
Provavelmente as actas da cmm esclarecem este e outros assuntos.”
Com o seu comentário o comentador anónimo (ou nem tanto…), um leitor atento das actas da Câmara, pretendeu esclarecer os leitores que, sendo expectável que o PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural venha a financiar a Carta Gastronómica, os € 50.000 que a mesma custou não irão sair, na sua totalidade, dos cofres camarários.
E, com a consciência tranquila porque alguém vai ajudar a “pagar o pato”, pouco se importando se ele é caro ou não, o comentado anónimo (ou nem tanto…) levanta a possibilidade do autor do post ter escamoteado de forma deliberada o expectável apoio do PRODER à Carta Gastronómica, com o objectivo de levar os leitores a pensarem que a Câmara gastou mais dinheiro que aquele que, efectivamente, virá a gastar.
Porque o comentário anónimo (ou nem tanto…) levanta algumas questões que importa esclarecer, volto de novo ao assunto. Para dizer o seguinte:
1. O comentador anónimo (ou nem tanto…) sabe que o “dr. Nuno Neto” sabe que a Carta Gastronómica poderá ser apoiada pelo PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural. Tal sabe, ou pelo menos era suposto já saber, que o “dr. Nuno Neto” não faz política rasteira e com objectivos pouco sérios.
2. No post não foi feita referência ao facto da Carta Gastronómica ser apoiada pelo PRODER por uma simples razão: não era muito relevante para o caso.
3. E o comentador anónimo (ou nem tanto…) sabe porque é que não era muito relevante para o caso? Porque o “dr. Nuno Neto” preocupa-se mais com a questão do dinheiro ser bem ou mal gasto do que, propriamente, com a sua origem. O dinheiro depois de entrar nos cofres camarários tem todo a mesma cor, independentemente de ser proveniente de receitas próprias da Autarquia ou de qualquer outra fonte.
4. Ao preocupar-se apenas com a fonte do dinheiro e muito pouco com a utilização que é feito dele, o comentador anónimo (ou nem tanto…), revela um defeito muito grande, comum a muita gente neste país: considera que o dinheiro que nos “dão” pode ser gasto “sem rei nem roque”, sem dele procurar retirar o devido retorno.
5. Foi a pensar do modo que o comentador anónimo (ou nem tanto…) pensa que este país “esturrou” milhões e milhões de euros ao longo dos anos em projectos inúteis ou de reduzida rentabilidade económica ou social, nunca tendo sabido aproveitar convenientemente os apoios comunitários de que dispôs. Dos quais, como não podia deixar de ser, também existem bons exemplos no nosso Concelho.
Espero tê-lo esclarecido do facto de não ter feito referência ao apoio do PRODER à Carta Gastronómica.
Nuno Neto
Blog Mação 2013
“Se a estes valores adicionarmos os custos dos meios próprios que a Câmara afectou ao projecto, conclui-se que a “Carta Gastronómica” terá custado aos cofres camarário cerca de € 50.000 (incluindo IVA).”
Um comentador anónimo (ou nem tanto…) entendeu publicar o comentário que, para um melhor enquadramento do assunto, também se transcreve:
“Talvez fosse bom perguntarem-se, o porquê de na capa do livro, estarem os símbolos do Proder e da Comunidade Europeia. Estão seguramente porque os incompetentes da Câmara acharam que ficava mais bonito assim.
Será que o dr. Nuno Neto não deveria ter informado os seus leitores que é expectável a Câmara ter financiamento para o livro? Será que não sabia? e se não soubesse, o que se duvida, não achou estranho os símbolos atrás referido? será que perguntou?
Ou, será que é óbvio que sabia e quis induzir comentários como o anterior?
Provavelmente as actas da cmm esclarecem este e outros assuntos.”
Com o seu comentário o comentador anónimo (ou nem tanto…), um leitor atento das actas da Câmara, pretendeu esclarecer os leitores que, sendo expectável que o PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural venha a financiar a Carta Gastronómica, os € 50.000 que a mesma custou não irão sair, na sua totalidade, dos cofres camarários.
E, com a consciência tranquila porque alguém vai ajudar a “pagar o pato”, pouco se importando se ele é caro ou não, o comentado anónimo (ou nem tanto…) levanta a possibilidade do autor do post ter escamoteado de forma deliberada o expectável apoio do PRODER à Carta Gastronómica, com o objectivo de levar os leitores a pensarem que a Câmara gastou mais dinheiro que aquele que, efectivamente, virá a gastar.
Porque o comentário anónimo (ou nem tanto…) levanta algumas questões que importa esclarecer, volto de novo ao assunto. Para dizer o seguinte:
1. O comentador anónimo (ou nem tanto…) sabe que o “dr. Nuno Neto” sabe que a Carta Gastronómica poderá ser apoiada pelo PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural. Tal sabe, ou pelo menos era suposto já saber, que o “dr. Nuno Neto” não faz política rasteira e com objectivos pouco sérios.
2. No post não foi feita referência ao facto da Carta Gastronómica ser apoiada pelo PRODER por uma simples razão: não era muito relevante para o caso.
3. E o comentador anónimo (ou nem tanto…) sabe porque é que não era muito relevante para o caso? Porque o “dr. Nuno Neto” preocupa-se mais com a questão do dinheiro ser bem ou mal gasto do que, propriamente, com a sua origem. O dinheiro depois de entrar nos cofres camarários tem todo a mesma cor, independentemente de ser proveniente de receitas próprias da Autarquia ou de qualquer outra fonte.
4. Ao preocupar-se apenas com a fonte do dinheiro e muito pouco com a utilização que é feito dele, o comentador anónimo (ou nem tanto…), revela um defeito muito grande, comum a muita gente neste país: considera que o dinheiro que nos “dão” pode ser gasto “sem rei nem roque”, sem dele procurar retirar o devido retorno.
5. Foi a pensar do modo que o comentador anónimo (ou nem tanto…) pensa que este país “esturrou” milhões e milhões de euros ao longo dos anos em projectos inúteis ou de reduzida rentabilidade económica ou social, nunca tendo sabido aproveitar convenientemente os apoios comunitários de que dispôs. Dos quais, como não podia deixar de ser, também existem bons exemplos no nosso Concelho.
Espero tê-lo esclarecido do facto de não ter feito referência ao apoio do PRODER à Carta Gastronómica.
Nuno Neto
Blog Mação 2013
6 comentários:
O Srº não fez referência ao apoio do PRODER porque não lhe interessava, tanto que para si a Carta Gastronómica "foi uma boa iniciativa da CMM".
Mas é claro não interessa informar que a CMM, bem, em vez de gastar capitais próprios candidatou este projecto a um fundo comunitário. Já agora também convem referir que o dinheiro destes fundos se não for aplicado volta para Bruxelas. E como o Srº diz que a iniciativa da carta gastronómica foi boa, não sei porque lhe custa a admitir que a candidatura ao PRODER também foi boa. Lapsos.....
Uma colherada!
Quando se fala em financiamentos há que ter o cuidado de saber da proveniência dos dinheiros.
A exagerada profusão de siglas, acrónimos e abreviaturas faz o pessoal perder-se neste mundo de simplificações codificadas levando-o a adormecer o raciocínio racional e a acomodar-se a papaguear termos que no tempo nem sabe o que significam!
O PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural é um instrumento estratégico e financeiro de apoio ao desenvolvimento rural do continente, para o período 2007-2013 sendo cofinanciado com a contribuição do FEDER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural em aproximadamente 3,5 mil milhões de euros, envolvendo uma despesa pública de mais de 4,4 mil milhões de euros.
Logo uma parte dos dinheiros do PRODER vem dos bolsos dos contribuintes de Mação e de todo o País!
Como não há almoços grátis alguém os tem de pagar pelo que todos temos o dever de ajudar os gestores públicos a optimizarem e a racionalizarem os dinheiros de todos nós!
Política do PS! Queremos dinheiro para uma escola e para uma estrada, chegam os fundos, as notas sao todas rosas se calhar são todas para a escola, o resto dos acordos que se lixe. Novidades? Zero!
PS Mação no seu melhor a meter água.
O PSD governa em Mação há quase 40 anos mas quem mete água é o PS de Mação. Sem dúvida que sim. E o Pai Natal veste de amarelo. Sem dúvida que sim!
Em Mação há gente que nunca aprende. Até mete dó!
Pois é até mete dó a ignorãncia da maioria das pessoas de Mação que votam no PSD em todos estes anos, só os "espertos" do ps com toda a sua suprema inteligência não conseguem apresentar uma alternativa credivel. Porque será?
Enviar um comentário