Como se previa, a chegada da Televisão Digital Terrestre (TDT) deixou muita gente no Concelho sem acesso à “caixa que mudou o mundo”. E, mesmo nos locais onde existe cobertura, surgem com alguma frequência cortes de sinal, como é o caso da vila de Mação, nomeadamente nos últimos dias.
A TDT, que supostamente traria uma melhoria da qualidade da imagem e do som, transformou-se, para muita gente, num transtorno.
Para muitos munícipes, nomeadamente os mais idosos, que sentem maiores dificuldades em lidar com as novas tecnologias não é apenas o dinheiro que gastam com a mudança que incomoda. É também o facto de, não saberem muito bem como resolver o problema.
Percebe-se que o problema extravasa o âmbito da Câmara e das Juntas de Freguesia. Mas isso não deverá impedir que elas se empenhem na tentativa de minorar os problemas.
Sabe-se que algum esforço tem sido feito nesse sentido. Mas esse esforço deve acentuar-se no sentido de tentar identificar os munícipes com problemas e procurar encontrar a melhor solução para cada um.
Paralelamente, a Câmara de Mação deverá, por todos os meios ao seu alcance, nomeadamente junto do Governo, da ANACOM, da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e da comunicação social, levantar bem alto a sua voz e mostrar o seu desagrado contra aquilo que é, na verdade, uma absoluta vergonha.
A TDT prova como, muitas as vezes, os governos estão aprisionados pelos interesses dos grandes grupos económicos.
Não é aceitável que o anterior governo tenha negociado a instalação da TDT nos moldes como o fez, deixando de fora da cobertura uma vasta faixa do território. Tal como não é aceitável que o actual governo, sempre tão lesto a “rasgar contratos” quando estão em causa os direitos dos mais desfavorecidos, neste caso não tenha “mexido uma palha”, no sentido de tentar minorar o impacto negativo que dele decorre para as populações, nomeadamente as situadas nas regiões do interior.
Responsável por esta situação é igualmente a ANMP e, consequentemente os municípios que a integram. Compreende-se mal que esta Associação que, não raras as vezes faz valer o seu enorme poder para “vergar” os governos aos seus interesses, desta vez não tenha sido mais intransigente na defesa dos interesses dos munícipes.
Ainda agora a ANMP iniciou uma nova luta com o Governo, ameaçando levar o assunto para tribunal, em virtude deste estar a reter aos municípios parte das receitas do IMI.
A coragem e a determinação que a ANMP coloca, legitimamente, na defesa dos interesses financeiros dos seus associados deveria ser também aplicada na defesa dos interesses dos munícipes que, indirectamente, também representam.
A TDT, que supostamente traria uma melhoria da qualidade da imagem e do som, transformou-se, para muita gente, num transtorno.
Para muitos munícipes, nomeadamente os mais idosos, que sentem maiores dificuldades em lidar com as novas tecnologias não é apenas o dinheiro que gastam com a mudança que incomoda. É também o facto de, não saberem muito bem como resolver o problema.
Percebe-se que o problema extravasa o âmbito da Câmara e das Juntas de Freguesia. Mas isso não deverá impedir que elas se empenhem na tentativa de minorar os problemas.
Sabe-se que algum esforço tem sido feito nesse sentido. Mas esse esforço deve acentuar-se no sentido de tentar identificar os munícipes com problemas e procurar encontrar a melhor solução para cada um.
Paralelamente, a Câmara de Mação deverá, por todos os meios ao seu alcance, nomeadamente junto do Governo, da ANACOM, da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e da comunicação social, levantar bem alto a sua voz e mostrar o seu desagrado contra aquilo que é, na verdade, uma absoluta vergonha.
A TDT prova como, muitas as vezes, os governos estão aprisionados pelos interesses dos grandes grupos económicos.
Não é aceitável que o anterior governo tenha negociado a instalação da TDT nos moldes como o fez, deixando de fora da cobertura uma vasta faixa do território. Tal como não é aceitável que o actual governo, sempre tão lesto a “rasgar contratos” quando estão em causa os direitos dos mais desfavorecidos, neste caso não tenha “mexido uma palha”, no sentido de tentar minorar o impacto negativo que dele decorre para as populações, nomeadamente as situadas nas regiões do interior.
Responsável por esta situação é igualmente a ANMP e, consequentemente os municípios que a integram. Compreende-se mal que esta Associação que, não raras as vezes faz valer o seu enorme poder para “vergar” os governos aos seus interesses, desta vez não tenha sido mais intransigente na defesa dos interesses dos munícipes.
Ainda agora a ANMP iniciou uma nova luta com o Governo, ameaçando levar o assunto para tribunal, em virtude deste estar a reter aos municípios parte das receitas do IMI.
A coragem e a determinação que a ANMP coloca, legitimamente, na defesa dos interesses financeiros dos seus associados deveria ser também aplicada na defesa dos interesses dos munícipes que, indirectamente, também representam.
1 comentário:
Esta foi mais uma negociata do governo PS / Socrates, com favores directos ás tv pagas, resta saber a troco de quê!!!!!
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