Durante o ano de 2010 a Câmara de Mação pagou verbas a diversas entidades no valor global de € 486.525,95.
Muitas destas entidades são Associações do Concelho e as verbas pagas referem-se ao subsídio anual e/ou outros apoios que a Câmara lhes presta. Nos restantes casos, como a Aflomação, os BVM, a Canto Firme, o Ceiphar, a Associação Cultural da Beira Interior ou as Comunidades Intermunicipais, os pagamentos efectuados respeitam a contrapartidas decorrentes de protocolos de prestação de serviços celebrados com essas entidades.
Damos-lhe a conhecer a listagem, com base do Relatório e Contas da Câmara de 2010, das 67 entidades beneficiárias e o montante pago a cada uma.
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Os subsídios pagos às Associações do Concelho não oferecem reparos. Poder-se-á questionar apenas, um ou outro caso, em que o valor atribuído poderá pecar por defeito ou por excesso.
Mas o mesmo já não acontece com outras entidades, em que os valores pagos são, no nosso entender, manifestamente elevados e espelham bem a política despesista do Executivo Camarário. Dois exemplos:
- Os cerca de € 34.000 pagos à Associação Comercial e Serviços de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação. Não se percebe qual a contrapartida que o Concelho e os seus comerciantes / empresários obtêm, que justifique o pagamento de uma verba tão significativa a esta Associação.
- Os € 54.800 pagos à Associação Cultural da Beira Interior. Como já afirmámos noutras alturas, não obstante poder tratar-se um projecto na área musical interessante, existem problemas bem mais relevantes e prioritários que importaria resolver, quer numa perspectiva de desenvolvimento e dinamização do concelho, quer ao nível da satisfação das necessidades básicas da população. Além disso, a Banda Filarmónica e a Afirmação asseguram uma boa oferta formativa na área musical.
A um outro nível, não faz sentido que os subsídios atribuídos às Associações e as verbas pagas no âmbito de protocolos / parcerias estabelecidas pela Câmara sejam contabilizados na mesma rubrica contabilística, porque se tratam de verbas com finalidades completamente distintas. Aqui fica a recomendação ao Executivo Camarário para futuros exercícios contabilísticos.
Mais grave é o facto de terem sido contabilizadas nesta rubrica verbas que não poderiam constar nela. É o caso de € 15.000 adiantados a um funcionário da Autarquia para fazer face às despesas na viagem dos estudantes à Europa. Não só porque a verba em questão não foi paga a qualquer entidade, como também, e principalmente, porque um adiantamento de fundos não tem este tratamento contabilístico.
Muitas destas entidades são Associações do Concelho e as verbas pagas referem-se ao subsídio anual e/ou outros apoios que a Câmara lhes presta. Nos restantes casos, como a Aflomação, os BVM, a Canto Firme, o Ceiphar, a Associação Cultural da Beira Interior ou as Comunidades Intermunicipais, os pagamentos efectuados respeitam a contrapartidas decorrentes de protocolos de prestação de serviços celebrados com essas entidades.
Damos-lhe a conhecer a listagem, com base do Relatório e Contas da Câmara de 2010, das 67 entidades beneficiárias e o montante pago a cada uma.
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Os subsídios pagos às Associações do Concelho não oferecem reparos. Poder-se-á questionar apenas, um ou outro caso, em que o valor atribuído poderá pecar por defeito ou por excesso.
Mas o mesmo já não acontece com outras entidades, em que os valores pagos são, no nosso entender, manifestamente elevados e espelham bem a política despesista do Executivo Camarário. Dois exemplos:
- Os cerca de € 34.000 pagos à Associação Comercial e Serviços de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação. Não se percebe qual a contrapartida que o Concelho e os seus comerciantes / empresários obtêm, que justifique o pagamento de uma verba tão significativa a esta Associação.
- Os € 54.800 pagos à Associação Cultural da Beira Interior. Como já afirmámos noutras alturas, não obstante poder tratar-se um projecto na área musical interessante, existem problemas bem mais relevantes e prioritários que importaria resolver, quer numa perspectiva de desenvolvimento e dinamização do concelho, quer ao nível da satisfação das necessidades básicas da população. Além disso, a Banda Filarmónica e a Afirmação asseguram uma boa oferta formativa na área musical.
A um outro nível, não faz sentido que os subsídios atribuídos às Associações e as verbas pagas no âmbito de protocolos / parcerias estabelecidas pela Câmara sejam contabilizados na mesma rubrica contabilística, porque se tratam de verbas com finalidades completamente distintas. Aqui fica a recomendação ao Executivo Camarário para futuros exercícios contabilísticos.
Mais grave é o facto de terem sido contabilizadas nesta rubrica verbas que não poderiam constar nela. É o caso de € 15.000 adiantados a um funcionário da Autarquia para fazer face às despesas na viagem dos estudantes à Europa. Não só porque a verba em questão não foi paga a qualquer entidade, como também, e principalmente, porque um adiantamento de fundos não tem este tratamento contabilístico.
8 comentários:
Não oferecem reparos os subsídios pagos às associações? Porquê?
Todas as ajudas, subsídios ou o que lhes chamem, deviam ser questionados sim. Depois de bem justificadas as suas utilizações, haveria mais clareza na atribuição e só recebia quem o justificasse.
Futebois, musicas e outras habilidades acabavam de repente.
Adiantamento a um Funcionário para uma viagem à Europa... tá bem deixa!
Então e 250 a Maria do Céu Matos Fernandes? A título de quê?
Os 7200 para a OPG tambem estão bem para todos os que nem sabem do que se trata.
É assim. Vamos indo, cantando e rindo nesta paródia municipal.
É só distribuir dinheiro em barda. e a maior parte não fica no concelho. Já repararam que a Associaão Cultural da Beira Interior recebe mais que todas as Associações do concelho junto, excluindo a ADM? Porca miséria...
Metam os olhos na camara do crato, subsidiava a a.d. crato em 5.000€ e eles keriam 8.000. a camara não cedeu e acabou o futebol no crato.
jogavam na 3.ª divisão nacional tinham um subsidio de 5.000€ a ad de mação joga no distrital tem um subsidio de 50.000€ mais o k passa ao lado, isto é uma vergonha.
subsidem empresas empregadoras e deixem-se de futebois.
Concordo que deva Haver contenção, nomeadamento, no que toca à duplicação de ofertas culturais, como é o caso da ass. cult. da B.Interior com o projecto Zeethoven, quando existe um conservatório em Mação "Firmação" mas quando o senhor "Vasquinho da Anatomia" diz:
-"Futebois, musicas e outras habilidades acabavam de repente."
Digo eu e depois ficavavam como cultura e desporto, os petiscos e as bebedeiras, culturais e o levantamento de copos de vinho e imperial,desportivos. e assim. Vamos indo entre o oito e oitenta.
Futebois, musicas e outras habilidades acabavam de repente. Disse e repito.
Meu caro anónimo. Eu quero acreditar que você vive em Mação e pelo menos tem alguma informação. A ser assim, sabe do que estou a falar. Ou em calhando não é de cá e quer passar por entendido. Então por si, vou explicar.
A parte gorda das verbas gastas nos "futebois" que tiram alguns jovens e menos jovens do caminho dos petiscos e bebedeiras,talvez se veja mais nos concelhos onde vivem, porque os de cá são poucos. Por outro lado, a assistência é permanente convidada para aquela parte do recinto desportivo onde mais se levantam copos de vinho e imperial.
Eu próprio, que gosto de ir a petiscos, bebo imperial ou vinho, sou de certeza mais desportista que muitos daqueles que se envolvem em futebois.
Conheço alguns futebolistas, tenistas, ciclistas, marchadores, etc., cá da terra que até não precisam das "verbas gordas" para praticarem desporto.
Pois a vida é como você diz: não precisamos de andar no oito, nem chegar ao oitenta.
No que respeita às musicas, também lhe digo que me incomodam mais os músicos, principalmente os que tocam de ouvido. Não conhecem uma letra de pauta mas vão atrás da banda. Talvez por parecer cultural.
É claro que este tipo de oferta cultural deve existir mas de acordo com as necessidades do meio, as capacidades de quem tem que as sustentar, deixando para trás as vaidades e outras obscenidades.
E a vida vai continuar apesar de andarmos no oito pensando que estamos no oitenta.
Estas são pistas que pode seguir se quiser saber quais as outras habilidades a que me quis referir.
Se não conseguir diga qualquer coisa que logo que tiver tempo me disponho a indicar.
Até lá me despeço, fazendo votos que deixe de acreditar em certas tretas e no Pai Natal também.
Agora que a ADM desistiu em 2 escalões vai devolver algum dinheiro do subsidio à CMM ou è para pagar as multas da desistência(150 euros)e pagar chorudos vencimentos a jogadores fora do Concelho?
Pelo menos assim já não haverá gente nas bilheteiras a aumentar preços sem autorização do resto da direcção... Mas isso já não acontece faz uns anos...
15000 euros para o presidente passear com os estudantes? dados aos funcionarios? dinheiro mal gasto... quando acabao com essas viagens ou fazem coisas mais pequenas e gastam menos?
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