Aqui e acolá o Executivo Camarário começa a deixar sinais de algum “aperto” financeiro na Câmara de Mação.
Nada que surpreenda quem tem procurado, naquilo que lhe é possível ir apurando (porque nem tudo está disponível à “vista desarmada” e nem sempre é fácil desmontar algumas situações), estar a par da actividade camarária.
O “aperto” que o Executivo Camarário começa agora a assumir de uma forma mais clara já o tinha feito há 4 meses, de forma mais reservada, quando assumiu num acordo de regularização de uma dívida a um fornecedor que “a situação económica e financeira do município o impendia de cumprir as suas atempadamente as obrigações já vencidas”.
Para o Executivo Camarário a responsabilidade por este “aperto” é de outros. Um argumento que também não surpreende, porque assumir que errou ou que adoptou políticas menos correctas, é coisa que nunca faz.
No caso em questão, o Executivo Camarário “culpa” o Orçamento de Estado do corrente ano, que lhe cortou transferência no valor de cerca de € 600.000.
Seriamos demagógicos se não concordássemos trata-se de um montante ainda significativo. Mas a responsabilidade pelo “aperto financeiro” que começa a fazer-se sentir na Câmara de Mação está longe de poder esgotar-se na redução das transferências do Orçamento de Estado.
A principal razão está, isso sim, na política despesista que o Executivo Camarário tem vindo a manter de forma persistente ao longo dos anos.
Sejamos claros. Um Executivo Camarário que, por exemplo:
- Esbanja milhares de euros em ajustes directos na aquisição de bens e serviços por valores completamente desajustados do mercado;
- Adjudica serviços por dezenas de milhares de euros que depois tem dificuldade em justificar;
- Gasta milhares de euros a fazer novas urbanizações para as quais não haverá compradores nas próximas décadas;
- Suporta anualmente € 250.000 de prejuízos com uma piscina coberta porque não teve a visão e a capacidade de gestão suficientes para perceber que ela ia transforma-se num “elefante branco”;
- Mesmo com a má experiência de um “elefante branco” como a piscina coberta, aposta na construção de outro, ainda que menor (o auditório);
- Gasta diariamente € 500 em comunicações;
- Paga por 3 terrenos destinados à expansão da Zona Industrial das Lamas cerca de € 200.000 a mais que o seu preço de mercado;
- Gasta € 50.000 na construção de um miradouro no alto do Bando dos Santos que poucos sabem que existem e menos são ainda os que alguma vez lá foram;
- Distribui apoios indiscriminadamente (p.e. na água) quando eles deveriam ser criteriosamente atribuídos apenas aos que mais precisam;
- Para alimentar a sua política despesista, todos os anos “rouba” umas largas centenas de milhares de euros às despesas de investimento que inicialmente prevê realizar;
Não tem legitimidade para responsabilizar outros pelo “aperto financeiro” que começa a sentir. Realisticamente só pode queixar-se, acima de tudo, de si próprio.
Tivesse o Executivo Camarário adoptado uma gestão mais rigorosa e menos despesista e, seguramente, a Câmara estaria em melhores condições financeiras para resistir aos tempos difíceis que atravessamos.
Mas, porque não soube ou não quis, o Executivo Camarário não cortou nas “gorduras” que o seu líder Passos Coelho tanto tem insistido que devem ser cortadas.
Veremos como acaba este filme, sabendo nós, de antemão, que a 2ª parte, que ainda está por começar, nos pode vir a causar arrepios.
Nada que surpreenda quem tem procurado, naquilo que lhe é possível ir apurando (porque nem tudo está disponível à “vista desarmada” e nem sempre é fácil desmontar algumas situações), estar a par da actividade camarária.
O “aperto” que o Executivo Camarário começa agora a assumir de uma forma mais clara já o tinha feito há 4 meses, de forma mais reservada, quando assumiu num acordo de regularização de uma dívida a um fornecedor que “a situação económica e financeira do município o impendia de cumprir as suas atempadamente as obrigações já vencidas”.
Para o Executivo Camarário a responsabilidade por este “aperto” é de outros. Um argumento que também não surpreende, porque assumir que errou ou que adoptou políticas menos correctas, é coisa que nunca faz.
No caso em questão, o Executivo Camarário “culpa” o Orçamento de Estado do corrente ano, que lhe cortou transferência no valor de cerca de € 600.000.
Seriamos demagógicos se não concordássemos trata-se de um montante ainda significativo. Mas a responsabilidade pelo “aperto financeiro” que começa a fazer-se sentir na Câmara de Mação está longe de poder esgotar-se na redução das transferências do Orçamento de Estado.
A principal razão está, isso sim, na política despesista que o Executivo Camarário tem vindo a manter de forma persistente ao longo dos anos.
Sejamos claros. Um Executivo Camarário que, por exemplo:
- Esbanja milhares de euros em ajustes directos na aquisição de bens e serviços por valores completamente desajustados do mercado;
- Adjudica serviços por dezenas de milhares de euros que depois tem dificuldade em justificar;
- Gasta milhares de euros a fazer novas urbanizações para as quais não haverá compradores nas próximas décadas;
- Suporta anualmente € 250.000 de prejuízos com uma piscina coberta porque não teve a visão e a capacidade de gestão suficientes para perceber que ela ia transforma-se num “elefante branco”;
- Mesmo com a má experiência de um “elefante branco” como a piscina coberta, aposta na construção de outro, ainda que menor (o auditório);
- Gasta diariamente € 500 em comunicações;
- Paga por 3 terrenos destinados à expansão da Zona Industrial das Lamas cerca de € 200.000 a mais que o seu preço de mercado;
- Gasta € 50.000 na construção de um miradouro no alto do Bando dos Santos que poucos sabem que existem e menos são ainda os que alguma vez lá foram;
- Distribui apoios indiscriminadamente (p.e. na água) quando eles deveriam ser criteriosamente atribuídos apenas aos que mais precisam;
- Para alimentar a sua política despesista, todos os anos “rouba” umas largas centenas de milhares de euros às despesas de investimento que inicialmente prevê realizar;
Não tem legitimidade para responsabilizar outros pelo “aperto financeiro” que começa a sentir. Realisticamente só pode queixar-se, acima de tudo, de si próprio.
Tivesse o Executivo Camarário adoptado uma gestão mais rigorosa e menos despesista e, seguramente, a Câmara estaria em melhores condições financeiras para resistir aos tempos difíceis que atravessamos.
Mas, porque não soube ou não quis, o Executivo Camarário não cortou nas “gorduras” que o seu líder Passos Coelho tanto tem insistido que devem ser cortadas.
Veremos como acaba este filme, sabendo nós, de antemão, que a 2ª parte, que ainda está por começar, nos pode vir a causar arrepios.
2 comentários:
Tanto dinheiro mal gasto. como pode a nossa terra estar bem?
Nós empresas baixamos os preços para poder vender e depois o pouco delucro perde-se na demora dos pagamentos. vao começar a ficar sem material. ainda por cima colocam pessoas que resppondem mal, como se nos é que lhes devessemos dinheiro!!!
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