De acordo com a Câmara, o objectivo passa por certificar igualmente com a “Marca Mação” outros produtos endógenos do concelho como os enchidos, o azeite e o mel.
Estão por isso de parabéns estas 2 entidades e os industriais de carnes pelo trabalho até agora realizado.
Entretanto, este novo presunto certificado, concretamente o “Damatta”, já surgiu à venda numa grande superfície, facto que apraz registar.
O que se deseja é que, num futuro próximo, a “Marca Mação” possa dar um contributo positivo, não apenas para o negócio dos nossos industriais de carnes (e outros produtores de produtos que venham a ser certificados), como também para o desenvolvimento do próprio concelho.
Mas sem qualquer desprimor para o trabalho realizado até ao momento, importa ter presente que o trabalho mais difícil está ainda por fazer.
Nos dias que correm não é fácil impor uma marca no mercado, ao ponto dela conseguir ter um impacto positivo nas empresas produtoras e no próprio concelho. Porque isso exige, nomeadamente, algum tempo, uma boa estratégia comercial e de marketing, a criação de bons circuitos de comercialização e uma dose ainda significativa de recursos financeiros. Nada que os nossos industriais de carnes, como bons empresários que são, não saibam.
Por isso, é prematuro neste momento retirar conclusões, quaisquer que elas sejam, sobre a “Marca Mação”. Porque há que dar tempo às entidades envolvidas para fazerem o trabalho que têm pela frente.
Dentro de 2 ou 3 anos, e em função do trabalho que vier entretanto a ser desenvolvido neste período, já será possível fazer uma avaliação mais precisa daquilo que poderá valer efectivamente a “Marca Mação” e do contributo que ela poderá trazer às empresas e ao próprio concelho.
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