No âmbito do “Regulamento de Incentivos à Natalidade e Apoio à Família” a Câmara de Mação tem vindo atribuir aos casais residentes no Concelho um subsídio de € 500 aquando do nascimento do 2º filho e de € 1.000 quando se trata do 3º filho ou seguintes.
Ao abrigo deste denominado incentivo à natalidade, a Autarquia atribuiu € 8.500 em 2010 (11 segundos filhos e 3 terceiros filhos) e € 7.500 em 2011 (9 segundos filhos e 3 terceiros filhos).
Embora o regulamento apenas tenha entrado em vigor em Junho de 2009, nada aponta para que ele esteja a ter sucesso no combate ao decréscimo do número de crianças nascidas no Concelho, o qual tem vindo a acentuar-se de ano para ano.
O que não surpreende, porque não é com um apoio de € 500 ou € 1.000 que se motiva um casal a ter mais um filho.
Dizem alguns, incluindo os próprios membros do Executivo Camarário, que, no fundo, este subsídio não é mais que um gesto de simpatia para os que no Concelho “apostam” num 2º ou num 3º filho. Ou seja, mais do que incentivar a natalidade, o Executivo Camarário distribui uma lembrança a alguns que nascem.
Esta política é agradável para os munícipes contemplados, que fazem bem em aproveitar a dávida que colocam à sua disposição. Será também agradável para o Executivo Camarário, que vai distribuindo “prendas” por uns e outros, um aspecto sem dúvida relevante para quem vive permanentemente obcecado com eleições.
Mas o papel de uma Autarquia não deve ser distribuir apoios em jeito de lembrança, sem que deles o município retire qualquer vantagem. Sob pena de estar a malbaratar o dinheiro público.
Perante a evolução extremamente negativa da natalidade no Concelho (à imagem do que acontece por todo o país, embora de forma mais acentuada em Mação e noutros concelhos do interior), o que faria sentido era adoptar uma política de incentivos à natalidade mais ousada, assente num conjunto de apoios mais diversificados e significativos aos casais jovens.
Talvez desta forma fosse possível esbater, ainda que minimamente, o problema mais grave com que Mação se debate: a sua desertificação e o envelhecimento da população.
Ao invés, a manter-se o actual sistema de “incentivos” à natalidade o Executivo Camarário pode agradar a alguns. Mas não dá o mínimo contributo para que nasça mais uma criança no Concelho.
Nota: que não se infira deste comentário qualquer crítica a quem tem vindo a receber o “subsídio de natalidade”. Como se disse anteriormente, quem o recebe limita-se, e bem, a receber um subsídio que existe e a que tem direito.
Ao abrigo deste denominado incentivo à natalidade, a Autarquia atribuiu € 8.500 em 2010 (11 segundos filhos e 3 terceiros filhos) e € 7.500 em 2011 (9 segundos filhos e 3 terceiros filhos).
Embora o regulamento apenas tenha entrado em vigor em Junho de 2009, nada aponta para que ele esteja a ter sucesso no combate ao decréscimo do número de crianças nascidas no Concelho, o qual tem vindo a acentuar-se de ano para ano.
O que não surpreende, porque não é com um apoio de € 500 ou € 1.000 que se motiva um casal a ter mais um filho.
Dizem alguns, incluindo os próprios membros do Executivo Camarário, que, no fundo, este subsídio não é mais que um gesto de simpatia para os que no Concelho “apostam” num 2º ou num 3º filho. Ou seja, mais do que incentivar a natalidade, o Executivo Camarário distribui uma lembrança a alguns que nascem.
Esta política é agradável para os munícipes contemplados, que fazem bem em aproveitar a dávida que colocam à sua disposição. Será também agradável para o Executivo Camarário, que vai distribuindo “prendas” por uns e outros, um aspecto sem dúvida relevante para quem vive permanentemente obcecado com eleições.
Mas o papel de uma Autarquia não deve ser distribuir apoios em jeito de lembrança, sem que deles o município retire qualquer vantagem. Sob pena de estar a malbaratar o dinheiro público.
Perante a evolução extremamente negativa da natalidade no Concelho (à imagem do que acontece por todo o país, embora de forma mais acentuada em Mação e noutros concelhos do interior), o que faria sentido era adoptar uma política de incentivos à natalidade mais ousada, assente num conjunto de apoios mais diversificados e significativos aos casais jovens.
Talvez desta forma fosse possível esbater, ainda que minimamente, o problema mais grave com que Mação se debate: a sua desertificação e o envelhecimento da população.
Ao invés, a manter-se o actual sistema de “incentivos” à natalidade o Executivo Camarário pode agradar a alguns. Mas não dá o mínimo contributo para que nasça mais uma criança no Concelho.
Nota: que não se infira deste comentário qualquer crítica a quem tem vindo a receber o “subsídio de natalidade”. Como se disse anteriormente, quem o recebe limita-se, e bem, a receber um subsídio que existe e a que tem direito.
5 comentários:
Prezados senhores:
Lá voltamos nós a ter de manifestar o nosso desagrado por este tipo de análises, ou críticas, ao que se faz.
..." o que faria sentido era adoptar uma política de incentivos à natalidade mais ousada, assente num conjunto de apoios mais diversificados e significativos aos casais jovens."
Por favor, dêm-se a conhece, digam quais apoios, com que valor, enquadrados em que verbas orçamentais. Se querem que algum dia alguém lhes dê o seu voto, antecipem soluções, mostrem que seriam capazes de fazer melhor, mas concretizando, ensinando e ajudando, construtivamente, a resolver os problemas.
Depois reivindiquem a autoria das soluções, digam aos eleitores que isto e mais aquilo foi feito porque nós o idealizámos e indicámos ao poder constituído. É que enquanto se limitarem a atirar pedras a tudo e todos, mais convencem o povo que quem manda deve ter algum valor...
Só se atiram pedras às árvores que dão fruto!...
Prof José Valente
Senhor Professor José Valente, embora comente poucas vezes neste Blog, é sempre com enorme prazer que se lê na íntegra os seus comentários. Os mesmos não são ofensivos e espelham bem a realidade ou seja as perspetivas que o PS/Mação tem em relação ao futuro. Nada! É gente que apenas quer o poder, mas sem soluções ou iniciativas que sejam positivas para Mação. É de gente baixa e sem cultura o que neste espaço se escreve, sempre atacando quem governa em Mação, mas sem soluções. Nuno Neto, não conhece a realidade do concelho nem apresenta projectos nem sugestões para o seu desenvolvimento. Nunca será Presidente da Câmara, porque lhe faltam qualidades, capacidades e poder de decisão, sendo assim apenas lhe resta criticar e ser um simples Vereador da oposição. Quando digo o PS/Mação não me refiro a todos os elementos que o integram ou seus simpatizantes. São poucos mas que chegam para destruir um partido que assim vai ficando cada vez mais longe de presidir um dia á autarquia local.
Quando se é influenciável, ou somos dirigidos por outros é um enorme sinal de fraqueza. Será que tudo o que se tem feito em Mação é assim tão mau? Força Professor...
Boa Noite,
Ao Sr. José Valente responderei brevemente. Não irei conseguir convencê-lo mas, ainda assim, procurarei esclarecê-lo.
O mesmo não direi em relação a outros, que não merecem resposta.
Nuno Neto
Blog Mação 2013
Aparece de vez em quando para mandar umas farpas, desculpe sr.José Valente mas não sirva de encomendado.Repare no blog mais vezes e verá um grande numero de soluções.Não se trata de atirar pedras. A si também pelos vistos custa ouvir algumas verdades.Seja imparcial que fica-lhe bem melhor.O sr. não conhece minimamente Nuno Neto, e assim sendo fique no seu canto.
Senhor Administrador do Blogue:
Ao interlocutor que sob a "autoria" de "ANÓNIMO" deixa algumas palavras, cujo significado não consigo perceber bem, não posso responder.
Nos 70 anos que levo de vida, nunca precisei de omitir o meu nome em nada do que fiz ou escrevi:
Porque "tenho nome", porque "recebi um nome", porque nos actos e omissões que me dizem respeito "devo ser nomeado", porque a quem me dirijo "me devo dar a conhecer" e, finalmente, "porque não sou desconhecido".
A ausência dos pressupostos acima mencionados, identifica "não seres", ao contrário deste Vosso interlocutor que é um "ser", com nome.
Mais um esclarecimento, Sr. Administrador do Blogue: Estas minhas palavras não contêm qualquer desafio; Antes apelam ao mais elementar de cada um de nós: "ser", usar um nome.
PS. Uma pequena nota: não dirigi nem dirijo qualquer ataque a ninguém. De facto não conheço o Sr. Nuno Neto; porém, se necessitar de me dirigir a ele, escreverei o seu nome, amigável e respeitosamente.
Até sempre
Prof. José M. Valente
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