Depois de muito ameaçarem, as portagens chegaram à A23 (Beira Interior), bem como à A22 (Algarve), à A24 (Interior Norte) e à A25 (Beira Litoral / Beira Alta).
E vieram em força, com preço quase proibitivos para a generalidade dos cidadãos, nomeadamente em tempo de crise.
Os residentes ainda irão beneficiar (e bem) de algumas isenções e descontos durante algum tempo. Mas, ainda assim, para quem tenha necessidade de utilizar a auto-estrada diariamente, o rombo na carteira é significativo.
Quanto aos que vivem “fora” ou vão de passagem, pagam a tabela estabelecida e ponto final.
Para o interior, a introdução de portagens representa uma forte machadada nas suas expectativas de desenvolvimento futuro.
Devido à sua localização Mação não é dos concelhos mais atingidos, quando comparado com os que ficam lá para o “fim da linha” como, por exemplo, os do distrito da Guarda.
Hoje, quem vá de Lisboa à Guarda paga cerca de € 25, mais do que paga para ir de Lisboa ao Porto. E com uma agravante: devido ao traçado de algumas curvas, as ex-Scuts não tem um verdadeiro perfil de auto-estrada.
Pelo menos à primeira vista é incompreensível o custo por quilómetro destas “novas” auto-estradas. Nos 58 km de Torres Novas a Mação um veículo de classe 1 paga € 5,70, enquanto para fazer os 94 quilómetros que separam Lisboa de Torres Novas paga € 5,65.
Para as empresas e os empresários com necessidades de deslocações regulares, a introdução das portagens representa um verdadeiro tormento para as finanças já muito debilitadas por anos sucessivos de crise. Como vão conseguir resistir? É uma incógnita.
Para estes concelhos do interior parte da sua animação e da sua economia é assegurada por aqueles que vivem fora e se deslocam durante o fim-de-semana ou as férias. Também neste domínio os efeitos negativos se farão sentir, porque é natural que as visitas diminuam.
A única vantagem poderá ser sentida pelo pequeno comércio. A introdução de portagens poderá funcionar como um dissuasor da deslocação para meios urbanos de maior dimensão (no caso de Mação, para Abrantes, Torres Novas ou Castelo Branco) para fazer compras.
Houve quem criticasse os mentores destas vias sem pagamento para os utilizadores. Alguns dos quais seus frequentes utilizadores. As Scut’s representavam despesismo, dívidas para as futuras gerações.
Sem dúvida que as Sctu’s representam um encargo significativo para o futuro. Mas elas, ou pelo menos uma parte delas, como é o caso da A23 que “rasga” o interior, representaram uma “atenção”, mais do que merecida, do governo central para com territórios cada vez mais deprimidos e desertificados.
Quando tanto despesismo grassa por esse país, acabam por ser sempre os mais fracos a pagar a factura mais pesada.
Daqui a uns anos cá estaremos par ver que impactos positivos ou negativos recebeu o país, e nomeadamente o interior, da introdução de portagens tão violentas nas agora ex-Sctu’s.
E vieram em força, com preço quase proibitivos para a generalidade dos cidadãos, nomeadamente em tempo de crise.
Os residentes ainda irão beneficiar (e bem) de algumas isenções e descontos durante algum tempo. Mas, ainda assim, para quem tenha necessidade de utilizar a auto-estrada diariamente, o rombo na carteira é significativo.
Quanto aos que vivem “fora” ou vão de passagem, pagam a tabela estabelecida e ponto final.
Para o interior, a introdução de portagens representa uma forte machadada nas suas expectativas de desenvolvimento futuro.
Devido à sua localização Mação não é dos concelhos mais atingidos, quando comparado com os que ficam lá para o “fim da linha” como, por exemplo, os do distrito da Guarda.
Hoje, quem vá de Lisboa à Guarda paga cerca de € 25, mais do que paga para ir de Lisboa ao Porto. E com uma agravante: devido ao traçado de algumas curvas, as ex-Scuts não tem um verdadeiro perfil de auto-estrada.
Pelo menos à primeira vista é incompreensível o custo por quilómetro destas “novas” auto-estradas. Nos 58 km de Torres Novas a Mação um veículo de classe 1 paga € 5,70, enquanto para fazer os 94 quilómetros que separam Lisboa de Torres Novas paga € 5,65.
Para as empresas e os empresários com necessidades de deslocações regulares, a introdução das portagens representa um verdadeiro tormento para as finanças já muito debilitadas por anos sucessivos de crise. Como vão conseguir resistir? É uma incógnita.
Para estes concelhos do interior parte da sua animação e da sua economia é assegurada por aqueles que vivem fora e se deslocam durante o fim-de-semana ou as férias. Também neste domínio os efeitos negativos se farão sentir, porque é natural que as visitas diminuam.
A única vantagem poderá ser sentida pelo pequeno comércio. A introdução de portagens poderá funcionar como um dissuasor da deslocação para meios urbanos de maior dimensão (no caso de Mação, para Abrantes, Torres Novas ou Castelo Branco) para fazer compras.
Houve quem criticasse os mentores destas vias sem pagamento para os utilizadores. Alguns dos quais seus frequentes utilizadores. As Scut’s representavam despesismo, dívidas para as futuras gerações.
Sem dúvida que as Sctu’s representam um encargo significativo para o futuro. Mas elas, ou pelo menos uma parte delas, como é o caso da A23 que “rasga” o interior, representaram uma “atenção”, mais do que merecida, do governo central para com territórios cada vez mais deprimidos e desertificados.
Quando tanto despesismo grassa por esse país, acabam por ser sempre os mais fracos a pagar a factura mais pesada.
Daqui a uns anos cá estaremos par ver que impactos positivos ou negativos recebeu o país, e nomeadamente o interior, da introdução de portagens tão violentas nas agora ex-Sctu’s.
4 comentários:
Os concelhos do interior vão sofrer. Ainda hoje vem num jornal que na A5 de Lisboa a Cascais paga-se um terço do que se paga nas novas portagens.
É este o governo que temos. Podiam ter colocado as portagens mais baratas porque se calhar acabam por fazer o mesmo dinheiro.
Os governos do PSD nunca fizeram nada pelo interior e este não foge à regra.
Obrigado Paulo Campos
A máxima de utilizador/pagador só é válida se os pagamentos forem justos, isto é, se forem cobrados os quilómetros de rodovia efectivamente utilizados.
A instalação de meia dúzia de pórticos controladores de portagens em cada SCUT implica que os utilizadores sejam obrigados a pagar muito mais do que utilizam!
Só quem faz os percursos completos em cada SCUT paga os quilómetros que efectivamente percorre!
Faça-se simulações e constate-se do custo por quilómetro por lanço!
Já lá vai o tempo quando o mesmo leitão era pago várias vezes; por cada pedacinho de pele ou carne o cliente tinha de pagar boa parte da cabeça do dito que não levava!
Expeliquem-me lá melhor por favor:
1- quem inventou as SCUTS?
2- quem inventou as portagens?
3- quem fez as contas e fêz os preços?
4 - o que é mais triste e ainda não houvi ninguém dizer pelo menos por aqui é que estes custos já foram criados hà muito tempo.
Oram digam-lá quabtas vezes foi aumnetado o ISp para não se aumentar as portagens das SCUTS???
Não se armem em vitimas e critiquem também os vossos ex-governantes...
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