terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Finalmente! – Parte II

Na reunião de Câmara de 13 de Fevereiro foi aprovado por unanimidade o novo Regulamento de Cedência de Lotes nas Zonas Industriais do Concelho de Mação.

Nesse dia completaram-se 3 anos e 3 dias (!!!) sobre a data em que a primeira versão do Regulamento foi apresentada em reunião de Câmara para discussão e votação.

Na altura, e tal como consta na acta da reunião, “o referido documento foi analisado detalhadamente e foram apresentadas várias sugestões de alterações a incluir na referida proposta, pelo que a mesma será apresentada, discutida e votada em reunião posterior”.

O que veio a acontecer na reunião de Câmara de 13 de Julho de 2011. Mas, mais uma vez, voltou a “hibernar”, para só “ressuscitar” no início de 2013!

Durante estes 3 anos, por várias vezes, os Vereadores do PS insistiram na necessidade da Câmara dispor rapidamente de um regulamento de cedência de lotes de terreno nas Zonas Industriais do Concelho. Não só porque o anterior datava de 1990 (!!!), como também, e sobretudo, pelo facto da Autarquia estar a ceder lotes de terreno sem salvaguardar devidamente os seus interesses.

Finalmente o Executivo Camarário acedeu a concluir o processo. Porque levou tanto tempo a fazê-lo? Não o sabemos ou, pelo menos, não temos a certeza de o saber. O que sabemos é que o Executivo Camarário deveria ter tido uma maior preocupação em salvaguardar os interesses da Câmara.

Se um novo Regulamento tivesse entrado em vigor há uns anos atrás (antes, inclusive, do actual mandato), como deveria ter acontecido, o Executivo Camarário não teria já sido confrontado situações em que a Câmara saiu prejudicada. E outras poderão ainda vir a acontecer no futuro.

Mas, como diz o povo, “mais vale tarde do que nunca”.


Comentário Final:

Há quem afirme que os Vereadores do PS apenas criticam. Uns fazem-no por desconhecimento da realidade; outros com segundas intenções, porventura até com má-fé política.

Na elaboração do Regulamento em questão os Vereadores do PS adoptaram uma postura construtiva, como aliás sempre fizeram desde o primeiro dia do mandato, tendo desenvolvido um grande esforço de colaboração e articulação com o Executivo Camarário, no sentido de encontrar as melhores soluções num documento que apresenta aspectos com alguma complexidade.

Ao afirmarmos isto não pretendemos fazer um auto-elogio. Sentimo-nos apenas no direito de (tentar) defender a nossa imagem. Porque, por vezes, uma mentira repetida sucessivamente acaba por transformar-se em verdade aos olhos de muitos.

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