segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Desta vez não haverá necessidade de matar o mensageiro

Um estudo levado a cabo pelo Prof. José Pires Manso da Universidade da Beira Interior, subordinado ao tema “Os municípios e a qualidade de vida”, coloca Mação 114ª posição entre os 308 municípios do país.

O resultado alcançado por Mação pode considerar-se bom, basicamente por 2 razões:

- Relativamente a estudos idênticos levados a cabo pelo mesmo autor, em 2007 e 2009, Mação regista uma evolução de algumas dezenas de posições, ainda que importe referir que o actual estudo não é totalmente comparável com os anteriores porque algumas das variáveis sócio-económicas utilizadas são diferentes.

- Mação surge no 1º terço do ranking dos municípios, à frente de outros municípios que nos estão próximos (Gavião – 115º; Sertã – 135º; Abrantes – 157º; Ferreira do Zêzere – 174º; Proença-a-Nova – 181º);

Contudo, olhando para a posição alcançada por outros municípios que estão igualmente próximos de Mação, também se constata que há quem esteja bem melhor classificado: Constância – 7º; Sardoal – 39º; Vila Velha de Ródão – 41º; Vila de Rei – 50º; Oleiros – 55º.

Como tal, embora a classificação de Mação se possa considerar boa, há quem consiga, com condições de base semelhantes às nossas, alcançar melhor posição.


Comentário Final:

Há uns anos atrás divulguei no jornal VMT um estudo realizado por outra entidade, mas com algumas semelhanças com o do Prof. José Pires Manso, o qual concluía que Mação possuía à data um dos mais baixos níveis de desenvolvimento municipal do país.

Na altura, por não ter gostado dos resultados do estudo, e mais ainda que os mesmos tivessem sido divulgados, houve quem tivesse desancado “forte e feio” nos seus autores e, sobretudo, em mim, pondo em prática o velho princípio de “quando a mensagem não é boa, mata-se o mensageiro”.

Norteado pelos mesmos princípios com que na altura divulguei um estudo pouco abonatório para o Mação, dou agora a conhecer (para aqueles que ainda não o conhecem) um outro estudo bem mais abonatório para o Concelho.

Estou convicto que, desta vez, por razões óbvias, os “assassinos” da altura não irão querer (voltar a) matar o mensageiro.

Nuno Neto

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